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Aumento da base de assinantes da TV por assinatura reduz CPM

CPM é um índice utilizado no mercado publicitário que mostra o valor empregado para atingir um grupo de mil pessoas com cada inserção comercial


	Foi teiro um comparativo do CPM entre janeiro e setembro levando em conta a audiência dos canais pagos SporTV, Fox, Cartoon, Discovery Kids, Rede Telecine, TNT e Megapix
 (Stock.xchng)

Foi teiro um comparativo do CPM entre janeiro e setembro levando em conta a audiência dos canais pagos SporTV, Fox, Cartoon, Discovery Kids, Rede Telecine, TNT e Megapix (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2012 às 15h30.

São Paulo - O expressivo aumento de assinantes de TV por assinatura no Brasil tem causado a redução do CPM (Custo por Mil). Trata-se de um índice utilizado no mercado publicitário que é, resumidamente, o valor empregado para atingir um grupo de mil pessoas com cada inserção comercial, o número obtido pela divisão do valor da inserção pela audiência do meio expressa em milhares. As agências que incluíram canais pagos na compra de mídia logo no início de 2012, acabaram tendo uma grata surpresa, como observa Adrian Ferguson, VP de mída da Fischer&Friends.

“Quando dimensionaram as tabelas de preço para 2012, levaram em consideração o crescimento orgânico da base de assinantes. A pegadinha foi que a base cresceu mais do que a gente imaginava”, diz o publicitário, lembrando que o mercado esperava fechar 2012 com 12 milhões de assinantes e, em setembro, já passava dos 15 milhões.

Ferguson fez um comparativo do CPM entre janeiro e setembro deste ano, levando em conta a audiência dos canais pagos SporTV, Fox, Cartoon, Discovery Kids, Rede Telecine, TNT e Megapix, na faixa horária das 18h à 1h (e das 20h às 22h para os canais Telecine), considerando seus preços de tabela sem negociação. O CPM nestes canais era de R$ 1.541,14 em janeiro e caiu para R$ 1.163,77, o que representa uma queda de 24% neste período.

“Quem apostou no meio no início de 2012 ganhou muito em queda do CPM”, afirma Ferguson. Ele acredita que em 2013 o mercado terá um comportamento muito parecido, com a expectativa de que a TV por assinatura chegue a 20 milhões de lares.

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