São Paulo – As maiores empresas e marcas de hoje podem ser grandes em termos financeiros... hoje. Mas o que farão diante das mudanças que o futuro anuncia?

Segundo um estudo da FutureBrand, apenas 21 das 100 maiores empresas do mundo atualmente podem ser consideradas marcas do futuro – ou seja, aquelas com força para alavancar o potencial humano e responder aos desafios contemporâneos.

Grandes marcas do setor petrolífero, por exemplo, como Shell, não aparecem no topo da lista, já que o futuro anuncia a busca por alternativas claras aos combustíveis fósseis.

Já empresas de tecnologia e informação, como Google e Microsoft, são a representação mais clara da contemporaneidade.

Google ficou na primeira posição, seguido por Apple.

O Facebook, concorrente direto do Google, aparece apenas na 21ª posição.

Nas entrevistas, a média de pessoas que falaram que comprariam um produto de uma empresa cuja marca era "do futuro" era muito maior que a média em relação às outras. A mesma coisa vale para a pergunta "você trabalharia nessa empresa".

Marcas do setor bancário e de petróleo tiveram os piores resultados, enquanto empresas do setor de saúde, ciência e tecnologia foram as melhores. Isso diz muito sobre a economia do futuro.

Metodologia

A pesquisa da FutureBrand cruzou dados das 100 maiores empresas da PwC com entrevistas feitas em 17 países com três mil pessoas. Entre os países, Brasil, EUA, Canadá, Reino Unido e Alemanha.

Entre os critérios de avaliação, estavam confiança, consistência, propósito, inspiração, inovação e autenticidade.

Brasil

A única empresa brasileira a aparecer na lista dos 100 primeiros foi a Ambev, na boa 22ª colocação.

Confira o ranking com os 20 primeiros: