Localiza saltou da 16ª para a 7ª posição no ranking, tornando-se a companhia que mais cresceu no Brasil (Leandro Fonseca/Exame)
Editora-assistente de Marketing e Projetos Especiais
Publicado em 6 de maio de 2024 às 17h42.
Última atualização em 6 de maio de 2024 às 18h33.
A consultoria Brand Finance divulgou nesta segunda-feira, 6, o novo ranking das 100 marcas brasileiras mais valiosas. Juntas, elas totalizam US$ 77,2 bilhões (ou R$ 392,1 bilhões, na cotação atual), um aumento de 4% em relação a 2023.
No Ranking Brasil 100 2024, o Itaú lidera o levantamento como a marca mais valiosa do país pelo oitavo ano consecutivo, apesar de queda de 4,4% (US$ 8,4 bilhões, ou R$ 42,6 bilhões). Segundo a consultoria, o recuo se deu pelo declínio na força da marca. "Os clientes estão menos propensos a recomendar o banco a outras pessoas do que nos anos anteriores", diz a pesquisa.
O setor bancário lidera o levantamento, com quatro instituições entre as primeiras colocações. São elas: Banco do Brasil (2º lugar), Bradesco (3º lugar) e Caixa (6º lugar). Completam ainda o top 10: Petrobras (4º lugar), Vale (5º lugar), Localiza (7º lugar), Brahma (8º lugar), Natura (9º lugar) e Skol (10º lugar). Veja a lista e valores abaixo.
"Até que o governo implemente medidas adicionais para simplificar o sistema tributário e reduzir a carga regulatória, não veremos uma melhora significativa no ambiente de negócios e na atração de investimentos estrangeiros. Esperamos que isso aconteça em breve", diz Eduardo Cháves, diretor geral da Brand Finance no Brasil.
Em termos de crescimento da marca, a Localiza saltou da 16ª para a 7ª posição no ranking, tornando-se a companhia que mais cresceu no Brasil, quase dobrando seu valor. Em seguida, aparecem Pão de Açúcar e Extra.
Ainda segundo a Brand Finance, a Natura continua sendo a marca mais forte no Brasil, com 89/100 no Índice de Força da Marca (BSI). Outras cinco marcas entraram no top 10 do BSI: a Brahama saltou da 20ª para a 6ª posição; a Sadia, da 16ª para a 7ª; a Perdigão, da 17ª para a 8ª; a Sul América, da 14ª para a 9ª; e a Bb Seguridade Pa, da 11ª para a 10ª.
Três bancos lideram a lista de marcas com maior Valor de Percepção de Sustentabilidade no Brasil: Itaú, Banco do Brasil e Bradesco. O Itaú possui o maior valor, com US$ 573 milhões (ou R$ 2,9 bi). Na sequencia, aparecem Banco do Brasil (US$ 396 milhões ou R$ 2 bi) e Bradesco (US$ 328 milhões ou R$ 1,62 bi). Completam o top 5 a Petronas (US$ 293 milhões ou R$ 1,48 bi) e a Localiza (US$ 269 milhões ou R$ 1,36 bi).
Bradesco, Itaú e Caixa são as marcas brasileiras com maior gap positivo de sustentabilidade, ou seja, cuja percepção de sustentabilidade é maior que o valor real.
“O Brasil enfrenta vários desafios em 2024: da saúde pública à educação e à redução da pobreza, projetos fiscais, e uma visão para um futuro economicamente sustentável são necessários. Mas o desafio mais importante, que suporta condições democráticas sociais do país, continua sendo a economia, especialmente o crescimento econômico em setores específicos e políticas fiscais", afirma Cháves.
Veja abaixo a lista das 50 marcas brasileiras mais valiosas em 2024, por ordem, bem como seus valores e variações de marca, segundo a Brand Finance:
1. Itaú - 8.334 bilhões de dólares (-4%)
2. Banco do Brasil - 5.454 bilhões de dólares (11%)
3. Bradesco - 5.014 bilhões de dólares (-2%)
4. Petrobras - 3.401 bilhões de dólares (-13%)
5. Vale - 3.001 bilhões de dólares (38%)
6. Caixa - 2.862 bilhões de dólares (-7%)
7. Localiza - 2.303 bilhões de dólares (90%)
8. Brahma - 1.962 bilhões de dólares (20%)
9. Natura - 1.950 bilhões de dólares (-2%)
10. Skol (AB InBev) - 1.902 bilhões de dólares (7%)
11. Sadia - 1.801 bilhões de dólares (16%)
12. Vivo - 1.701 bilhões de dólares (18%)
13. Rede D'or São Luiz - 1.365 bilhões de dólares (54%)
14. Nubank - 1.354 bilhões de dólares (30%)
15. Marfrig - 1.351 bilhões de dólares (11%)
16, Latam Airlines - 1.220 bilhões de dólares (10%)
17. Assai Atacadista - 1.199 bilhões de dólares (-13%)
18. Raizen - 1.087 bilhões de dólares (-24%)
19. Magalu - 994 milhões de dólares (0%)
20. Antarctica - 992 milhões de dólares (-4%)
21. Suzano - 920 milhões de dólares (34%)
22. Ipiranga - 918 milhões de dólares (30%)
23. Embraer - 864 milhões de dólares (6%)
24. Braskem - 827 milhões de dólares (6%)
25. Atacadão - 820 milhões de dólares (-39%)
26. Unidas - 766 milhões de dólares (22%)
27. Sabesp - 751 milhões de dólares (27%)
28. Klabin - 693 milhões de dólares (-4%)
29. Movida - 682 milhões de dólares (-9%)
30. Pagseguro Digital - 630 milhões de dólares (27%)
31. Renner - 615 milhões de dólares (-4%)
32. Camil - 574 milhões de dólares
33. Votorantim - 569 milhões de dólares (10%)
34. Globo - 558 milhões de dólares (5%)
35. Vibra - 553 milhões de dólares (-16%)
36. Xp Inc - 544 milhões de dólares (-3%)
37. BNDES - 543 milhões de dólares (13%)
38. Gerdau - 536 milhões de dólares (26%)
39. Porto - 500 milhões de dólares (16%)
40. Itambé - 444 milhões de dólares (-21%)
41. SmartFit - 432 milhões de dólares (-7%)
42. Minerva - 426 milhões de dólares (54%)
43. Stone - 416 milhões de dólares
44. Perdigão - 390 milhões de dólares (18%)
45. Neoenergia - 388 milhões de dólares (-8%)
46. Hapvida Participacoes e Investimentos - 377 milhões de dólares (-2%)
47. B3 - 358 milhões de dólares (6%)
48. Sul América - 357 milhões de dólares (8%)
49. Ypióca - 354 milhões de dólares (14%)
50. Banco Pan - 342 milhões de dólares