São Paulo - Talentosos e competentes designers estão por trás dos clássicos logos e logotipos de grandes marcas como Apple, Pepsi e Nike. Mas e se os logos tivessem sido criados por grandes pintores da história? O designer italiano Francesco Vittorioso resolveu responder a essa pergunta e desenvolveu esses logos reinventados. Confira, na galeria de imagens, como ficariam os símbolos nas mãos de figuras como Picasso e Modigliani.
O famoso rosto sorridente apareceu em antigas propagandas dos computadores Macintosh. E se parece, por si só, com um estilo "Picasso", já que traz o rosto que se apresenta, na verdade, como dois rostos - ou o mesmo rosto representado simultaneamente a partir de dois ângulos distintos, o que remete ao Cubismo fundado pelo modernista espanhol.
A recriação da Apple remete ao quadro "Le fils de l'homme", de 1964, do pintor belga René Magritte. Na pintura original, Magritte faz um autorretrato com uma maçã verde cobrindo o seu rosto. Nessa recriação, a maçã está comida ao "estilo Apple".
O rosto da mulher do logo do Starbucks ganhou ares de Modigliani - que pintava muitas mulheres em seus retratos. O pescoço muito longo, os olhos pequenos e sem íris ou órbitas, o ar sereno e clássico. Tudo isso transformou a sereia escandinava em uma musa do italiano Amedeo Modigliani.
O logo redondo da Pepsi nas cores clássicas (vermelho, azul e branco) ganhou o toque característico do holandês Piet Mondrian: um retângulo, em linhas pretas, ângulos retos e preenchido por cores homogêneas e, geralmente, primárias.
O logo do Google ganhou um ar concreto e de design com inspirações do russo Wassily Kandinsky, famoso, entre outros trabalhos, por lecionar na escola alemã Bauhaus - que revolucionou o design no século 20.
O logo da Puma foi transformado em pop art com inspiração no americano Keith Haring. No lugar da tradicional puma saltando, são dois animais "brincando". Famoso pelas cores vibrantes, pelas ilustrações simples, simbólicas e divertidas, com inspiração na pop art.
O logo da Nike foi transformado diante do trabalho do argentino Lucio Fontana - famoso por, a partir de 1949, desenvolver trabalhos onde pintava folhas de modo monocromático e as "maltratava", fazendo rasgos na superfície, geralmente no sentido vertical.
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