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App de táxi Uber eleva preços durante crise em Sydney

Com sequestro e violência no centro da cidade, taxistas começaram a cobrar mais para levar passageiros


	Refém corre em direção a policiais após fugir de loja Lindt em Sydney, Austrália, onde sequestrador armado mantém outras pessoas
 (Jason Reed / REUTERS)

Refém corre em direção a policiais após fugir de loja Lindt em Sydney, Austrália, onde sequestrador armado mantém outras pessoas (Jason Reed / REUTERS)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 14h17.

São Paulo - A startup Uber, do aplicativo de táxi, está sofrendo uma enxurrada de críticas após relatos de que a empresa aumentou o preço da corrida em Sydney, durante a crise em um café - onde um homem fez pessoas reféns.

Enquanto a cena de sequestro e violência se dava no centro da cidade, em um café, taxistas do aplicativo estavam cobrando, das pessoas assustadas que queriam deixar a região rapidamente e em segurança, uma tarifa inflacionada.

Alguns cobravam um preço quatro vezes maior que o normal.

A empresa se desculpou, dizendo que a tarifa varia de acordo com a demanda. Um algoritmo calcula a demanda e redefine o preço. Como todos queriam um táxi quando tomaram conta do perigo no bairro, justifica a empresa, o preço subiu.

Após toda a crise, a Uber voltou atrás. Passou a oferecer corridas de graça e aceitou reembolsar as pessoas "exploradas" em 200 dólares australianos (cerca de 440 reais).

Mas, antes de voltar atrás, a Uber deu explicações um tanto preocupantes, como essa abaixo:

"Estamos todos preocupados com a situação no CBD [Central Business District]. As tarifas foram aumentadas para encorajar mais motoristas a ficarem online e irem até a região pegar os passageiros", diz o tweet.

Muitos usuários criticaram a empresa:

"Que desgraça vergonhosa", disse um deles.

Outro fez uma piada com o Titanic:

"Aumentamos os preços para encorajar mais botes salva-vidas a irem até o local do iceberg", diz.

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