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Após críticas, Kim Kardashian desiste de chamar sua nova marca de "Kimono"

A empresária quis fazer um jogo de palavras a partir de seu nome, mas acabou criando polêmica no Japão que rendeu até carta do prefeito de Kioto

Kim Kardashian: sucesso nas redes e celebridade bilionária, a empresária teve que voltar atrás no lançamento de sua linha de peças íntimas ao chamá-la de "Kimono", pois enfureceu japoneses. (Jared Siskin/amfAR/Getty Images)

Kim Kardashian: sucesso nas redes e celebridade bilionária, a empresária teve que voltar atrás no lançamento de sua linha de peças íntimas ao chamá-la de "Kimono", pois enfureceu japoneses. (Jared Siskin/amfAR/Getty Images)

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AFP

Publicado em 1 de julho de 2019 às 19h51.

A empresária e estrela de reality show americana Kim Kardashian anunciou nesta segunda-feira que desistiu de chamar sua nova linha de roupas de "Kimono", depois de provocar uma enorme polêmica nas redes sociais e de ser acusada de apropriação cultural.

"Depois de uma reflexão cuidadosa, lançarei minha marca de roupa íntima modeladora com um novo nome", disse a estrela a seus 142 milhões de seguidores no Instagram. "Sempre estou escutando, aprendendo e crescendo, por isso aprecio a paixão e as diferentes perspectivas que as pessoas me proporcionam", disse, afirmando que tinha "as melhores intenções".

A esposa do rapper Kanye West, que criou sua própria marca de cosméticos, perfumes e roupa, apresentou na semana passada no Instagram sua nova linha de roupa íntima batizada "Kimono", que, segundo explicou, era um jogo de palavras a partir de seu nome.

Não demorou para provocar uma tempestade nas redes sociais, onde alguns usuários a acusaram de desonrar a vestimenta tradicional japonesa. Daisaku Kadokawa, o prefeito de Kioto, pediu a ela em uma carta que desistisse de usar o termo.

As autoridades da antiga capital imperial do Japão também expressaram sua preocupação de "que se difunda uma má interpretação do kimono, pois a senhora Kardashian é uma poderosa influente".

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