Marketing

Anvisa veta anúncio de benefícios sobre 'pulseira quântica'

Segundo a agência, por não ser um produto registrado, ele não pode ser vendido com a proposta de melhorar a saúde

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

São Paulo - Após mais de 100 mil unidades vendidas em dois anos, as chamadas “pulseiras quânticas”, que prometem melhorias no "equilíbrio", terão suas propagandas restritas. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publica hoje notificação às empresas que vendem o produto, proibindo menção às supostas qualidades terapêuticas.

Segundo a agência, por não ser um produto registrado, ele não pode ser vendido com a proposta de melhorar a saúde. No entanto, uma rápida pesquisa na internet leva a páginas que prometem efeitos como “maior estabilidade, facilidade de circulação e alívio da dor”. O desrespeito à proibição pode levar a multa de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.

Entre os garotos-propaganda da pulseira está o piloto de Fórmula 1 Rubens Barrichello. No site da Power Balance nos Estados Unidos há um depoimento dele exaltando os efeitos do produto em sua performance como piloto. Com um custo que pode variar de R$ 159 a R$ 1,2 mil, a pulseira leva em seu centro um holograma eletromagnético. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leia mais notícias sobre Publicidade

Siga as notícias do site EXAME sobre Marketing no Twitter

Acompanhe tudo sobre:AnvisaConsumidoresPublicidadeSaúde no Brasil

Mais de Marketing

Lembra da patinadora do Carrefour? Ela está de volta em campanha de 50 anos da rede

Qual é o real plano da Brahma ao transformar torcedores em investidores do futebol?

Quer ir para a Coreia do Sul? Boticário mira em fãs de k-dramas para relançar linha clássica

Como a IA está se tornando infraestrutura estratégica no marketing