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Anúncios interativos ganham espaço na TV a cabo e via satélite

Modelo de negócios que vigorou até hoje, baseado nos filmes publicitários de 30 segundos, já corre um risco real de desaparecer diante das novas tecnologias

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h55.

O tradicional modo de anunciar produtos e serviços na TV, por meio de uma chamada de 30 segundos, já corre um risco real de sucumbir diante dos anúncios interativos, cada vez mais presentes nas operadoras americanas de televisão a cabo ou via satélite. Durante muitos anos, executivos do setor previram uma mudança radical na publicidade televisiva, deixando de lado as estratégias para atingir uma grande audiência e se concentrando em despertar a interação com consumidores específicos.

De acordo com o americano The Wall Street Journal, experiências recentes mostram que essa era já se materializou. No início deste ano, uma propaganda interativa da Mercedes, exibida pela operadora de TV paga via satélite EchoStar, gerou mais de 15 000 pedidos de maiores informações sobre o modelo anunciado num intervalo de três semanas. O retorno foi quatro vezes maior que o esperado pela empresa. Outras companhias, como a Sony e a Chrysler que pertence ao grupo DaimlerChrysler, assim como a Mercedes também preparam peças interativas para a TV a cabo ou via satélite.

Na base desta mudança de estratégia, está o surgimento de novas tecnologias que estão mudando a forma como o público assiste à TV. A popularização dos pacotes de vídeo sob encomenda (como os pay-per-view) e o avanço dos gravadores digitais de vídeo podem tornar obsoleto o anúncio tradicional de 30 segundos. Os especialistas afirmam que, em cinco anos, metade da audiência americana estará assistindo deste modo. E, deste grupo, 80% simplesmente vão acelerar a gravação para pular os comerciais.

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