Marketing

Amazon, Netflix, P&G investem US$5 mi em anúncio no Super Bowl

Anunciantes pagaram mais de cinco milhões de dólares por trinta segundos de espaço no intervalo comercial

Philadelphia Eagles vencem o Super Bowl 2018: marcas investiram pesado no intervalo (Chris Wattie/Reuters)

Philadelphia Eagles vencem o Super Bowl 2018: marcas investiram pesado no intervalo (Chris Wattie/Reuters)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 5 de fevereiro de 2018 às 12h54.

Assim como aconteceu com o Philadelphia Eagles na decisão da noite de domingo, os anunciantes do Super Bowl tiveram que escolher entre correr grandes riscos ou ir pelo caminho seguro. Alguns deles realmente foram com tudo.

A PepsiCo convocou celebridades para uma batalha de dublagem de rap. A Squarespace colocou Keanu Reeves em uma motocicleta voadora. A Procter & Gamble tentou uma abordagem com forte apelo popular, um meta-comentário sobre a publicidade propriamente dita com um personagem recorrente que aparecia em outros comerciais famosos.

O audacioso segundo quarto do Eagles resultou em um touchdown que levou a uma vitória de 41 a 33 sobre o New England Patriots. O jogo disputado, transmitido nos EUA pela NBC, deu à audiência americana esperada de mais de 110 milhões de telespectadores um motivo para não mudar de canal. Isso garantiu que os mais de US$ 5 milhões que os anunciantes pagaram por propagandas de 30 segundos valessem realmente a pena. Veja como alguns dos anunciantes usaram esse valioso tempo no ar:

Poder das estrelas

Os animais bonitinhos saíram da moda neste ano, mas havia celebridades em todos os lugares. Peter Dinklage, estrela de "Game of Thrones", dublou a letra de uma música de Busta Rhymes e Morgan Freeman dublou Missy Elliott em uma propaganda de Doritos e Mountain Dew, da PepsiCo. Um M&M falante se transformou em Danny DeVito, que perguntava às pessoas na rua se elas gostariam de comê-lo. Steven Tyler, do Aerosmith, rejuvenesceu dirigindo para trás em um Kia.

Mas foi a Amazon.com que mais chamou a atenção, com um elenco de estrelas que incluiu Anthony Hopkins, o chef da TV Gordon Ramsay, o rapper Cardi B, a atriz Rebel Wilson e o CEO da Amazon, Jeff Bezos -- uma celebridade por direito próprio e um ator muito bom -- em uma propaganda dos alto-falantes controlados por voz Echo, da gigante do setor de tecnologia.

Streaming

Considerando que os índices de audiência da temporada regular da NFL caíram 10 por cento neste ano, foi irônico que o Super Bowl estivesse repleto de propagandas de alguns dos serviços de vídeo que estão tirando seus telespectadores. Hulu e Amazon Prime Video anunciaram novos programas e HBO, da Time Warner, exibiu um teaser da segunda temporada de "Westworld".

A Netflix revelou uma das maiores surpresas da noite, um anúncio de "The Cloverfield Paradox", uma nova versão dos famosos filmes de terror cujo lançamento só era esperado no fim deste ano. O filme estreou na noite de domingo na Netflix, dando uma alternativa aos fãs que não queriam assistir ao episódio fortemente anunciado do drama da NBC "This Is Us" depois do jogo.

Uma das estrelas mais conhecidas da Netflix, David Harbour, de "Stranger Things", também apareceu na ambiciosa série de anúncios do sabão líquido para roupas Tide, da P&G, que mostrava que as roupas limpas que as pessoas usam nos comerciais de TV estão transmitindo subliminarmente o poder do sabão líquido. Os anúncios aproveitaram a lista diversificada de produtos da P&G, incluindo o desodorante Old Spice e o produto de limpeza Mr. Clean.

Acompanhe tudo sobre:AmazonComerciaisMarcasNetflixSuper Bowl

Mais de Marketing

Nike: CBF recusa oferta inicial da marca em busca de camisa mais valiosa do mundo

Diversidade, equidade e inclusão são negócios, defende executiva de marketing da Visa

Farm ganha destaque em "Emily in Paris" com look usado por Lily Collins

ChatGPT do vendedor: startup de automação de CRM com IA capta R$ 2,5 mi em rodada seed