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Agência satiriza empoderamento feminino na publicidade

Campanha faz uma crítica à exploração do tema para fins comerciais


	A empresa Jane St. oferece serviço que explora o feminismo para as marcas, mas transformando pautas sérias em encenações
 (Reprodução/jane st.)

A empresa Jane St. oferece serviço que explora o feminismo para as marcas, mas transformando pautas sérias em encenações (Reprodução/jane st.)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2015 às 16h26.

São Paulo - Sabemos que 2015 está sendo o ano do empoderamento feminino. Os debates sobre a igualdade de direitos atingem todos os âmbitos sociais, e não seria diferente com a publicidade.

Desde a premiada campanha "Retratos da Real Beleza", da Dove, e "Like a Girl", da Always, a quantidade de marcas empenhadas em levantar questões feministas vem se multiplicando.

O conteúdo está sendo tão usado na propaganda que até ganhou um termo próprio: Femvertising.

É claro que o agendamento da publicidade no assunto é crucial, principalmente no momento em que o debate ganha atenção da mídia e, consequentemente, de toda sociedade.

Mas sabemos que toda moeda tem dois lados. E o femvertising também. A fim de alavancar as vendas, muitas marcas se aproveitam do discurso para gerar buzz para si. A atitude gera muitas críticas não só no Brasil, mas em todo o mundo.

No Canadá, a agência John St. resolveu ir além e lançar uma campanha que ilustra o oportunismo ao explorar o assunto. Os canadenses criaram uma agência fictícia que satiriza a "preocupação" de algumas marcas em estar incluídas no empoderamento feminino.

Nomeada por Jane St., a empresa oferece um serviço que explora o feminismo para as marcas. Claro que tudo acontece de forma grotesca, transformando pautas sérias em encenações.

No filme "institucional", é possível ver o empoderamento feminino sendo glamourizado em produções fotográficas e apresentações de projetos para as marcas.

O site também traz cases de campanhas e depoimentos fakes, como uma citação de um homem chamado Mark Burnberg, do Cabinet Hardware, que diz: "Eu não acho que o empoderamento feminino era certo para a nossa marca, mas Jane St. provou que eu estava errado".

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