A pesquisa ouviu 28.944 pessoas, em 27 países, para identificar as diferenças na forma como cada país interage com mídias como Twitter, Facebook, Orkut, entre outras (./Reprodução)
Da Redação
Publicado em 27 de julho de 2010 às 14h39.
São Paulo - O Brasil é um dos dez países que mais acessam redes sociais, de acordo com pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN). Os resultados mostram que 87% dos internautas brasileiros acessam redes sociais, com tendência de crescimento, já que 20% da população pretende entrar no mundo das redes sociais num futuro próximo.
Os dados atuais colocam o País em 10º lugar entre os usuários de sites como Orkut, YouTube, MSN, Twitter, Facebook, ou LinkedIn. A Índia lidera este ranking dos que mais acessam (100% dos internautas indianos visitam redes sociais), seguida por Sérvia, Coréia do Sul, Rússia, Espanha, China, Turquia, Romênia e Itália.
Os internautas brasileiros acessam redes sociais principalmente por razões pessoais (83%), mas há também parcela significativa, de 33% dos usuários de internet, que acessa estas redes para uso profissional. Em ambos os casos os índices brasileiros estão acima da média mundial: 75% de acesso por razões pessoais e 25% por razões profissionais.
As principais atividades desenvolvidas nas redes sociais são ver mensagens/navegar (98%), conversar (76%) e atualizar o próprio perfil (76%).
Não há diferenças entre sexos no acesso às redes sociais por razões pessoais. No entanto, como esperado, as razões profissionais levam os homens a acessar mais do que as mulheres.
A região nordeste apresenta um índice de uso pessoal das redes sociais (90%) maior do que outras regiões como o sudeste (85%), por exemplo. Esta diferença deve-se ao perfil daqueles que acessam a principal rede, o "Orkut": mulheres, jovens, com menor grau de instrução, de classes CDE e residentes em municípios menores (com menos de 100 mil habitantes) e mais distantes (interior e periferias).
A pesquisa ouviu 28.944 pessoas, em 27 países, para identificar as diferenças na forma como cada país interage com mídias como Twitter, Facebook, Orkut, entre outras. O estudo abordou pontos como representatividade da população que visita as redes sociais, frequência das visitas, perfil do visitante, forma de acesso, sugestões de melhoria e atividades realizadas.
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