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1. Dia dos Namorados: a lenda e o comércio
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1/9 (Reprodução)
Existem muitas versões para o surgimento do Dia dos Namorados. A mais famosa delas conta que a data surgiu por causa de um sacerdote chamado Valentim. Pela história, Valentim ignorou as ordens do imperador romano Cláudio II em sua proibição a casamentos em períodos de guerras. Por continuar celebrando casamentos, o sacerdote acabou preso e condenado à morte. Enquanto estava detido, porém, Valentim apaixonou-se pela filha de um de seus carcereiros, a quem enviou uma carta apaixonada, assinada como "teu Valentim". O fato deu origem à tradição existente em muitos países, pela qual os namorados trocam cartas e presentes em 14 de fevereiro, dia em que Valentim foi decapitado, em 270 d.C. No Brasil, a data não era comemorada até 1949, quando um comerciante paulistano, preocupado com o abrandamento das vendas no mês de junho, contratou o publicitário João Dória para encontrar uma forma de aquecer o varejo nesta época. A solução encontrada por Dória foi criar uma data semelhante a de outros países, incentivando assim a troca de presentes e a movimentação do comércio. Dia 12 foi a data escolhida por anteceder o dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro, celebrado em 13 de junho.
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2. Laka - Me dá um beijo?
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Produzido pela então W/Brasil em 1988 e com a assinatura do publicitário Washington Olivetto, o comercial "Me dá um beijo?", do chocolate Laka, fez enorme sucesso na época em que foi lançado pela delicadeza e inocência com que trata a fase das primeiras descobertas do amor. O filme mostra uma garota em frente ao espelho, preparando-se para um encontro com o namorado. Enquanto isso, o menino espera do lado de fora da casa, na varanda, comendo um Laka. A música “Crying the in Rain” da banda Everly Brothers, funde-se com as cenas na voz lúdica da menina.
Além de levar Leão de Ouro em Cannes, o comercial virou um clássico na história da publicidade brasileira.
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3. Chanel - Chanel Nº5
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O diretor Baz Luhrmann foi responsável por um dos comerciais mais caros da história. Com Nicole Kidman como protagonista, a peça conta a história de uma atriz que foge de fotógrafos em uma première e, no caminho, encontra um escritor por quem se apaixona. No caso, Rodrigo Santoro. Ao fundo, a Orquestra Sinfônica de Sydney toca uma versão moderna e comovente de “Clair de Lune” de Debussy.
Por quatro minutos de comercial, Nicole Kidman embolsou em torno de 2 milhões de libras. O filme custou cerca de 18 milhões de libras.
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4. Serenata de Amor – Paixão
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Com texto cuidadoso e refinado e trilha perfeitamente casada com as imagens, este comercial do bombom Serenata de Amor, da Garoto, fala de uma forma verdadeira e romântica sobre como a paixão muda com o passar do tempo em um relacionamento, e como ele se sustenta quando as imperfeições começam a aparecer.
Produzido pela W/Brasil e veiculado na TV como campanha para o Dia dos Namorados de 2008, o filme tem como trilha sonora a música "You", da banda londrina Vega4.
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5. Vodafone - Couples
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5/9
Criado pela BBH de Londres e com produção da Sonny, o filme da Vodafone mostra uma briga entre marido e esposa na versão 2.0: totalmente mobile. No comercial, que foi lançado em 2010 no Reino Unido, um casal sai de casa brigando, e assim passa durante o dia inteiro, com trocas de fotos, frases e áudios ofensivos. Quando a "troca de farpas" termina e o remorso bate, porém, é também por meio do celular que os dois se reconciliam.
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6. Axe - Getting Dressed
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6/9
Lançado em 2004, este comercial da Axe/Lynx conta de trás para frente a história de um casal, ao som da famosa "Over the Rainbow", de Israel Kamakawiwoʻole.
O filme começa com o casal na cama, acordando. Eles então se levantam e vão juntando as peças de roupas que deixaram espalhadas pela casa, pelo jardim e pela cidade. Por fim, quase totalmente vestidos, chegam ao ponto onde tudo começou: o supermercado. É quando aparece o título: “Porque você nunca sabe quando…”. Só então fica claro que nada passou de um encontro casual, mas nem por isso menos romântico.
Veiculado para divulgar a versão 24 horas do desodorante da Unilever, o comercial explora a sexualidade e o poder que o produto tem de revelar situações inesperadas. O filme foi criado pela BBH de Londres e faturou o Leão de Ouro no Festival de Cannes de 2004.
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7. Canon - Igrejas
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7/9
"Igrejas", da agência Giovanni+Draftfcb, foi o primeiro comercial da Canon produzido no Brasil. Com uma trilha sonora "She", de Elvis Costello, o filme mostra o pedido de casamento de um rapaz à sua namorada.
A peça começa com um jovem fotografando várias igrejas em Olinda e Recife, lugares que concentram o principal acervo arquitetônico de igrejas do Brasil. Na cena seguinte, em um quarto, sua namorada acorda e encontra uma caneta com um laço de presente sobre a cama. Ao sair do quarto, ela vê as paredes do corredor cobertas pelas imagens das igrejas. Cada foto mostra um espaço para marcar "x".
O filme tem criação de Ricardo John e direção de Heitor Dhalia.
Após a publicação do comercial no YouTube, a Canon divulgou também um
making of das gravações.
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8. Bradesco – Recém-casados
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8/9
Criado pela agência Neogama, o comercial institucional "Recém-casados", do banco Bradesco, mostra em 30 segundos um comovente diálogo entre noivos em que a garota, ainda vestida de branco, dá várias hipóteses e pergunta ao noivo como ele agiria:
"E se eu ficar velha? E se eu ficar feia? E se eu ficar triste?". O rapaz, de forma apaixonada, vai desconstruindo as preocupações da agora esposa.
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9. Vivo - Eduardo e Mônica
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9/9
Na última quarta-feira (8), a Vivo divulgou em sua página no YouTube um
comercial em forma de videoclipe para a música Eduardo e Mônica, verdadeiro hino da cultuada banda Legião Urbana. Em poucas horas, o filme foi parar nos Trending Topics do Twitter e virou a sensação do dia nas redes sociais.
Pouco tempo depois,
cai na rede um comercial da marca de celular ATL, feito há dez anos, que usa a mesma música como pano de fundo. O polêmica - trata-se ou não de plágio? - acabou espalhando-se ainda mais rápido do que o próprio comercial da operadora.
Vivo e
Africa, a agência criadora da peça, se defenderam.
Polêmicas à parte, não se pode ignorar a qualidade estética nem a sensibilidade da versão 2.0 da canção.