O escorregão do McDonald’s também aconteceu este ano. Um suposto anúncio da rede comparava os fãs viciados em Big Mac a frequentadores do Alcóolicos Anônimos ou grupo similares de ajuda mútua. Não pegou bem. Um representante se pronunciou e disse que o anúncio não foi aprovado pela companhia, e que ela iria pedir sua retirada. A agência responsável, Arnold MPG Boston, se pronunciou dizendo que a veiculação do anúncio foi um erro no processo de aprovação.
Criada pela TBWA Paris para a Anistia Internacional e vencedora de um Leão em Cannes, a série de anúncios sobre os Jogos Olímpicos de Pequim foi condenada por usar imagens fortes - e colocar lenha na fogueira sobre o tema dos direitos humanos na China. A assinatura "Depois dos Jogos Olímpicos, a luta pelos direitos humanos vai continuar" foi ilustrada por pessoas sendo torturadas em ambientes esportivos. O anunciante afirmou não ter aprovado a comunicação e que, inclusive, a considerava "negativa". O prêmio em Cannes foi posteriormente retirado.
Em 2010, a Mentos recebeu críticas mundiais por uma campanha criada pela Neogama BBH/Brasil. No anúncio, uma garota magra dizia à amiga gorda: “Adoro sair com você. Todos os meninos ficam olhando para mim". O slogan do produto, o Mentos Mini, arrematava a composição: “Egoísmo sem culpa”. A repercussão foi negativa, principalmente na imprensa e no mercado internacionais. Segundo o CBS News, a agência afirmou que o anúncio não foi aprovado pelo cliente, mas ainda assim foi "traduzido para o inglês exclusivamente para publicações ligadas à publicidade”.
Em 2011, agência brasileira Moma criou as campanhas "Teacher" e "Princess" para a Kia Motors. Mesmo premiadas com um Leão em Cannes, elas jamais chegaram a ser veiculadas. O motivo? O tom provocativo e sensual das peças, que também abordam o imaginário infantil, gerou acusações de pedofilia pela imprensa norte-americana. A Kia Motors mundial pediu desculpas e proibiu a publicação da campanha.
O pôster “Biscoito ao leite preferido”, criado pela agência coreana Cheil Worldwide, colocou a Oreo em maus lençóis em 2012. A peça vazou para a internet e não demoraram a surgir reações negativas sobre a imagem e o conceito alimentar que ela transmite. A Kraft afirmou, em comunicado, que o anúncio nunca fora oficialmente publicado e foi criado apenas para um “fórum de publicidade”.
Mais um clássico de histórias que deram errado: em 2009, DM9DDB Brazil mfez um pôster para a WWF que mostrava dezenas de aviões planando perto das Torres Gêmeas. Ao lado da foto, o texto dizia que “100 vezes mais pessoas morreram no Tsunami que no 11 de setembro. O próprio Sergio Valente, então presidente da DM9, publicou uma carta no site da empresa pedindo desculpas. Segundo o texto, a campanha não estava aprovada e vazou.
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