Uma das mais novas investidas da AmBev, a "Brahma Copaço" vem com um sistema de abertura total da tampa e compartilhará as prateleiras com as latas tradicionais da cerveja. Veiculado em agosto, o teaser da campanha foi livremente inspirado no casamento real inglês e fez alarde em cima do suposto casamento entre a lata e o copo de Brahma. Só no início de setembro é que o lançamento foi divulgado. De acordo com a Brahma, a criação do produto foi baseada em grupos de pesquisas mensais realizados pela Ambev, com mais de 2,5 mil pessoas. Nos levantamentos, a equipe de inovação da marca concluiu que existe uma preferência do público por consumir a cerveja com a experiência do copo, mas com a conveniência da lata. A "Copaço" está sendo vendida em latas de 350 ml apenas em supermercados de São Paulo. A previsão é de que a partir do ano que vem todo o Brasil tenha a nova embalagem à venda.
Na metade do ano passado, a Brahma lançou um teaser que rapidamente se disseminou pelas redes sociais e pela boca de consumidores.
O filme mostrava uma pergunta insinuante e enigmática - "Por que a lata da Brahma é branca?". Bastou para a página da cerveja no YouTube despontar com cerca de 400 mil visualizações em uma semana. A revelação veio pouco tempo depois. Para destacar a embalagem nos pontos de venda e reposicionar a marca, a AmBev mudou a cor da lata para vermelho.
Além da lata, o logotipo, reproduzido nas garrafas e em todo o material de comunicação também foi modificado para reforçar o novo conceito, que veio acompanhado do slogan "O sabor de sua Brahma agora na cor da Brahma".
3. Latas da Brahma dos times de futebolzoom_out_map
3/7(Ambev/Divulgação)
Além dos patrocínios firmados com o Vasco e com o Fluminense em 2010, a Brahma aumentou o contato com os torcedores cariocas lançando latas com estampas inspiradas nas camisas históricas dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro: Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco. Fora as embalagens, a parceria também se estendeu à criação de bares temáticos dos times. O ano seguinte foi a vez dos mineiros. Em janeiro de 2011, a marca colocou no mercado embalagens para os torcedores do Cruzeiro e do Atlético Mineiro. Os cruzeirenses puderam ver ilustrada nas latas uma homenagem ao aniversário de 90 anos da agremiação, enquanto a "camisa 12" estamparou as latas alvinegras.
A ação promocional "Latas falantes da Skol", que distribuiu em meio às embalagens tradicionais150 mil latinhas que, quando abertas, gritavam e torciam pelo Brasil, acabou irritando os vizinhos argentinos e gerou um pedido de sustação da campanha. Na TV e na internet, o filme que divulgava a promoção mostrava argentinos sendo surpreendidos por uma "lata torcedora", que grita exaltada: "maricón!". Um cidadão argentino residente em Belo Horizonte alegou que a campanha teria conteúdo ofensivo e discriminatório, e fez uma denúncia ao Ministério Público Federal, que pediu à AmBev que retirasse a campanha do ar. O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) também reagiu negativamente, pedindo a sustação do comercial, argumentando que os outdoors da campanha, espalhados por nove capitais brasileiras, traziam dizeres considerados de apelo de consumo, o que não é permitido em publicidade de bebidas alcoólicas. Quando as medidas do MPF e do Conar foram tomadas, no entanto, a campanha já não estava mais no ar.var galeriaLinkVideo = ;
Lançado em julho de 2008, a Skol Litrão chegou ao mercado embalada pelo som de "Adocica", do rei da lambada dos anos 80 Beto Barbosa. Com embalagem retornável, o novo tamanho da cerveja foi promovido pela AmBev também como mais atraente para o consumo coletivo, já que a cerveja vem com 400 mililitros a mais do que as garrafas tradicionais, de 600 ml. Em agosto de 2009, uma representação feita pela Associação Brasileira de Bebidas (ABRABE) gerou a abertura de um processo no Cade para investigar se o lançamento da garrafa de 1 litro é considerado uma prática anticoncorrencial. O processo aguarda atualmente o parecer da Procuradoria do Cade, e não tem previsão para julgamento.
Hoje as embalagens de 1 litro são vendidas nacionalmente e já existem também para as cervejas Skol e Antarctica, do portfolio da AmBev.
Com um formato mais fino, a embalagem da "Skol Redondinha" foi feita para gelar mais rápido, segundo a AmBev.
Com 269 mililitros de cerveja, a lata é produzida com um tecnologia termossensível que, por meio de uma seta que muda de cor, "avisa" quando a cerveja está suficientemente gelada. A lata existe desde dezembro de 2008, e hoje também engloba as cervejas Brahma, Bohemia, Skol Beats e Stella Artois.
Com nome projetado em alto relevo e formato bem contornado que faz referência ao "S" de Skol, a Skol Beats chegou ao mercado em novembro de 2002 e veio para acompanhar o festival anual de música eletrônica de mesmo nome, que aconteceu por 10 anos em São Paulo. Consumida por um público jovem, bastante ativo em festas, mas que não tem como objetivo a famosa "cervejada", a bebida é menos amarga do que a Skol tradicional, e pode ser encontrada nacionalmente em garrafas transparentes de 330 ml.
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