São Paulo - Marcas e empresas costumam ter ideias pré-concebidas sobre os jovens da geração Y, também chamados de millennials. Mas muitas dessas ideias podem estar erradas, sendo apenas clichês ou generalizações. Um estudo do Yume, "Millennials: Evolved", divulgado pela revista AdWeek, mostra o que realmente esses jovens pensam, fazem e consomem. Confira, nas imagens, seis coisas erradas que as marcas pensam sobre os millennials.
1. Os millennials não pertencem a uma espécie diferente. Eles gostam de ver TV como qualquer outra pessoa.
Marcas erram ao pensar que esses jovens têm atenção limitada e não consomem televisão. Eles assistem à televisão e gostam disso, consumindo até mais horas no sofá que outras gerações. A diferença é que eles veem menos TV a cabo, trocando por Netflix e serviços de streaming e on demand.
Marcas costumam assumir que os jovens millennials são espontâneos, impulsivos e, por isso, pensam pouco antes de tomar decisões. Errado. Eles são mais propensos a pesquisar preços e produtos que outras gerações. Mas, uma vez pesquisado com cuidado o produto, eles gastam sem dó - podendo pagar ou não.
O estereótipo diz que, com smartphones e redes sociais, os jovens só interagem online. Mas estudos mostram que a maioria ainda valoriza e mantém seus contatos "off line" e, em relação a outras gerações, tem o dobro de propensão a levar em conta a influência e opinião de outras pessoas.
4. Os millennials não estão apenas buscando pelo menor preço.
Muitas marcas acreditam que é preciso custar pouco para competir com as lojas online e conquistar a preferência dos jovens da geração Y. Mas, na verdade, eles são leais às marcas. São mais propensos a criar uma lealdade com certa marca ou loja quando encontram identificação de valores. E, assim, consomem mesmo pagando um pouco mais caro.
6. 5. Eles não odeiam anúncios (tanto assim)zoom_out_map
6/8(Thinkstock/oneinchpunch)
5. Eles não odeiam tanto assim os seus anúncios (dependendo do caso).
Sim, o uso de ad blocks continua a crescer entre os millennials e eles têm pouca paciência para comerciais abusivos. Mas, ainda assim, eles levam em conta um anúncio, quando relevante na hora de tomar uma decisão de compra. E um terço desses jovens "curtem ver comerciais". É questão de qualidade e relevância.
Marcas assumem que todos os jovens usam sempre todos os apps, redes sociais e plataformas possíveis, não importanto o tipo. Errado. Os mais velhos, entre 25 e 34 anos, tendem a usar muitas redes sociais. Mas os mais jovens costumam focar em apenas em poucos serviços.
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