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1. Quero Ver Raspar
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1/10 (Divulgação)
Protagonizada pela humorista Sabrina Sato e com participação do cantor sul-coreano Psy, a campanha"Quero Ver Raspar", da Gillette, estimulava rapazes a se depilarem. Mais de cinquenta consumidores denunciaram a campanha ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), com acusações tão severas quanto: preconceito, discriminação estética e sexual, bullying, imposição de padrão de beleza, ofensa ao homem e à masculinidade, atentado à liberdade de gênero e incitação de violência contra homens peludos. Em abril, julgamento do órgão absolveu a campanha.
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2. Primeira vez
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2/10 (Divulgação)
O comercial "Tenha sua primeira vez com Devassa”, que apresentou Alinne Moraes como nova musa da cerveja, deu o que falar no começo do ano. Consumidores entraram com pedido de suspensão da propaganda no Conar, questionando a “associação da cerveja à iniciação sexual”, e acusando a peça de estimular jovens a “assumir um comportamento de risco”. A Brasil Kirin, dona da marca, defendeu-se afirmando que o mote da campanha era “apresentar o produto com humor e irreverência". O órgão absolveu a empresa e o comercial não foi suspenso.
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3. Itaipava Light
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3/10 (Divulgação)
No primeiro semestre, a Itapava veiculou uma peça publicitária cujo slogan era "Itaipava Light. 25% menos calorias. 22% menos álcool*. 100% cerveja". Para o órgão, faltou a clareza à frase, que não especifica o produto ao qual a Itaipava Light é comparada. O anúncio foi veiculado em mídia exterior, como shoppings, pontos de ônibus, outdoors e aeroportos. Após o julgamento, a recomendação foi que o anúncio saísse de circulação.
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4. Couro Fino
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4/10 (Reprodução)
Para o Dia das Crianças, a grife cearense Couro Fino publicou em sua fanpage um ensaio de uma modelo infantil usando joias e maquiagem. As fotos "adultizadas" geraram mensagens de repúdio de internautas. O Conar recebeu 100 notificações contra o ensaio em menos de três dias. A marca publicou uma nota de esclarecimento no Facebook pedindo desculpas por ter causado "desconforto". Após julgamento, o Conar recomendou suspensão da campanha, que gerou ainda advertência ao anunciante.
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5. Motel Panda
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5/10 (Reprodução)
Em julho, o Conar decidiu vetar um outdoor do Motel Panda, que tinha Nana Gouvêa como garota propaganda. O anúncio mostrava um ursinho de pelúcia e Nana Gouvea dividindo a cama. A propaganda foi vetada por “misturar simbologia infantil com apelo sensual”. A garota-propaganda da peça em questão soltou o verbo nas redes sociais. “Eu não acho que bichinho de pelúcia seja artigo de exclusividade infantil. Eu adoro bichinhos de pelúcia. E qual é a mulher adulta que não se derrete toda ao ganhar um?”, desabafou a modelo.
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6. Trote vetado
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6/10 (Reprodução)
Em dezembro,o conselho decidiu que o comercial da Claro em que o ex-jogador Ronaldo passa trotes para Neymar não deveria mais ir ao ar. A campanha, criada pela F/Nazca Saatchi & Saatchi, exibia o Fenômeno enganando Neymar em uma ligação, algo que foi considerado “deseducativo” para o público. O Conar recomendou a suspensão dos anúncios, por maioria dos votos. A ação divulgava a promoção sobre as ligações ilimitadas do serviço fixo da Claro e estava sendo veiculada desde julho deste ano.
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7. Gato preto da Volks
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7/10 (Divulgação/Facebook)
Em janeiro, foi a vez da Volkswagen gerar revolta nas redes sociais por causa do comercial “Superstição”. O filme fazia referência à crença popular que associa gatos pretos à falta de sorte e recebeu duras críticas de donos de gatos e protetores de animais. O Conar julgou em março o caso envolvendo o comercial e, pela decisão do órgão, ele precisaria ser alterado. Mesmo tendo sido espontaneamente retirado do ar pela marca, isso não inibiu o processo no Conar, motivado pelas denúncias de consumidores.
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8. Danone versus Nestlé
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8/10 (Stock.XCHNG)
Em julho, a Nestlé apresentou ao Conar queixa sobre um vídeo divulgado pela Danone no YouTube em que um menino de no máximo dois anos dizia que gostava mais do iogurte da marca do que dos próprios pais. A denúncia diz que a propaganda não respeitava a ingenuidade e a falta de capacidade de discernimento da criança. Julgada em outubro deste ano, a decisão do conselho foi favorável a Nesltlé, recomendando a suspensão da campanha da Danone.
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9. Sky versus NET
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9/10 (Divulgação)
No começo de 2013, a NET abriu processo junto ao Conar afirmando que a campanha "5 milhões de obrigados", da concorrente SKY, não esclarecia devidamente algumas afirmações, como a definição da rival como "a TV por assinatura que mais investiu em alta definição". O Conar recomendou, neste caso, alteração da peça, para que o anunciante fosse mais claro na frase, oferecendo acesso aos dados nos quais a ideia está baseada.
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10. Aproveite e veja também: os 10 anúncios mais sexistas de 2013
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10/10 (Reprodução/YouTube)