Um bom líder é aquele que, em sua gestão e tomadas de decisão, consegue conciliar os interesses de três stakeholders: os clientes, o time, e os acionistas. (Klaus Vedfelt/Getty Images)
Colunista
Publicado em 9 de maio de 2023 às 07h20.
No mundo disruptivo em que vivemos, sobreviverão as empresas que resolvam um problema da sociedade de forma que permita a elas gerar valor e receita.
Para isso, é preciso identificar quem são as pessoas que ajudarão a resolver esse problema de forma sustentável. Estes são os líderes que queremos.
Essa dinâmica exige o fim da ideia de comando e controle. A autoridade opressora é perigosa na formação de líderes. Se não houver confiança e autonomia nesse processo, o resultado será um chefe autoritário incapaz de “manter a roda girando” sem microgerenciar.
As seguintes práticas ajudam no processo de formação de líderes, para que seja saudável e sustentável. Caso contrário, todos apenas irão disputar para ver quem grita mais alto.
O mais elementar é que a responsabilidade por buscar referências e se dedicar à própria formação é do próprio colaborador que deseja ser líder. Afinal, assumir o protagonismo, ter iniciativa e se engajar são pré-requisitos tanto do processo quanto da posição.
Em meu livro Lugar de Potência, reforço os atributos que tornam um colaborador um bom líder. É preciso estar ciente de que o poder de um chefe é exercido de forma impositiva e coercitiva. Já a autoridade do líder é uma habilidade que soma conhecimento, influência e capacidade de engajar.
Um bom líder é aquele que, em sua gestão e tomadas de decisão, consegue conciliar os interesses de três stakeholders: os clientes, o time, e os acionistas.
O líder precisa:
Outra habilidade importante é ser conector, ou seja, criar uma dinâmica de time e gerar colaboração. Assim, conforme crescem, os colaboradores seguem alinhados às pautas da empresa. Essa dinâmica se reflete na consolidação da cultura.
A maior parte das pessoas aprende a ser líder errando. Muitos são colocados em uma posição de liderança sem estarem preparados, o que resulta em uma trajetória cheia de vacilos e em prejuízos no longo prazo. Não precisa ser dessa forma.
A formação de liderança pode ocorrer por intermédio de um bom gestor, de capacitações internas ou de treinamento externo. Bem dizem que é melhor aprender no amor do que na dor. Neste caso, é a pura verdade.