Lifelong learning: termo em inglês que trabalha o conceito de formação contínua para o autodesenvolvimento (Gëzim Fazliu / EyeEm/Getty Images)
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Publicado em 11 de maio de 2023 às 19h15.
Última atualização em 11 de maio de 2023 às 19h29.
Formar ou desenvolver pessoas é um objetivo transversal que pode ser encontrado, se não em todas, na maioria das estratégias de organizações sérias que desejam manter a expansão e a sustentabilidade de seus negócios, independentemente do mercado de atuação.
Pensando no dinamismo do mundo atual, tão sedento por aperfeiçoamento rápido e constante de habilidades, esse processo envolve não só o investimento da empresa em seu time mas também no protagonismo dos profissionais em busca pelo autodesenvolvimento.
É neste contexto que muito se ouve falar no chamado lifelong learning, termo em inglês que trabalha o conceito de formação contínua para o autodesenvolvimento. Nesse sentido, há uma pergunta que cabe como uma luva: como a empresa pode contribuir com esse movimento?
Para responder a essa pergunta, é preciso considerar inúmeros aspectos corporativos. O primeiro deles é a cultura. A empresa precisa ter em seu DNA o desejo de contribuir com o desenvolvimento de seu time.
Para tal, a liderança tem um papel fundamental ao fomentar essa inquietação por novos conhecimentos. A receita para este tratamento é conhecida: programas de capacitação e treinamentos, disponibilização de recursos, abertura para o novo, além de flexibilidade para a oferta de horas do expediente para agendas de desenvolvimento.
As empresas que adotam essa postura tendem a garantir algumas vantagens, como a retenção de funcionários mais qualificados, a melhora do clima organizacional, a expansão de frentes de negócios, sua valorização como marca empregadora, assim como a construção de uma liderança mais preparada e mais capaz de gerar um impacto positivo no mundo.
Os profissionais, por sua vez, que fazem a sua parte e assumem o protagonismo na busca pelo desenvolvimento constante, geralmente são os que mais contribuem com novas ideias, têm mais clareza sobre o trabalho que executam e os caminhos para o aprimorar. Também são os mais resilientes e compreensivos, e agem com mais consciência e assertividade. Por fim, são aqueles que constroem vínculos mais sólidos e apresentam planos de carreira de maior sucesso.
A Engeform, por exemplo, com suas quatro empresas que atuam nos segmentos de engenharia, desenvolvimento imobiliário, energia renovável e negócios estruturados por meio de concessões e investimentos, fez uma escolha consciente e assertiva de colocar a aprendizagem contínua como um valor corporativo.
A organização nasceu com o DNA de formar pessoas e, atualmente, potencializando a sua governança e o seu compromisso ESG, está investindo em um programa junto à área de desenvolvimento humano e organizacional que abrirá novas frentes de formação para o seu time.
Entre outras iniciativas, a Engeform já realiza encontros periódicos e formais de seus executivos com os profissionais de todos os níveis hierárquicos, conta com um cronograma robusto de treinamentos, oferece um programa de bolsa de estudos, promove diversas ações cujos prêmios são bolsas para cursos variados, montou um programa de escola de formação básica para os profissionais de seus canteiros de obras e conta com um Programa de Educação Política que investe na atuação cidadã de seu time.
Nessa jornada do conhecimento, o profissional precisa compreender seus pontos fortes e fracos. A empresa precisa entender quais habilidades e competências deseja desenvolver em cada um de seus profissionais, seja individualmente, seja coletivamente. Afinal, como diz um dos fundadores da Engeform e entusiasta da educação corporativa, Arnaldo Landi, "toda jornada de aprendizagem parte de um processo profundo de autoconhecimento".