Corporativismo: um desafio para a gestão de entidades não governamentais.
Colunista
Publicado em 14 de fevereiro de 2025 às 10h37.
As entidades não governamentais, como institutos, federações, associações e sindicatos patronais, são suscetíveis a formarem um perfil corporativo no sentido pejorativo da palavra.
Muitos desses organismos foram sustentados por legislações que criavam a obrigatoriedade de contribuições sindicais, patronais e associativas, permitindo sua sobrevivência e, muitas vezes, a formação de estruturas corporativas estáveis e acomodadas.
Por não ter dono, essas entidades se estigmatizaram ao longo do tempo, limitando-se aos interesses daqueles que estiveram à frente da gestão durante seus mandatos.
Assim como um cargo político, muitas vezes houve apenas um projeto de curto prazo, restrito ao tempo de cada gestão. O corporativismo dessas entidades é tendencioso, pois, ao longo dos anos, pode haver uma acomodação dos gestores, resultando no "mais do mesmo".
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É difícil a visão de longo prazo à medida em que o gestor muda a cada ano, biênio ou triênio. É preciso contratar consultoria externa para traçar planos de longo prazo com o envolvimento de todos os associados e revisitá-lo com frequência.
A visão de longo prazo se torna difícil à medida que o gestor muda a cada ano, biênio ou triênio. Para superar essa limitação, é necessário contratar consultoria externa para traçar planos estratégicos com o envolvimento de todos os associados e revisitá-los com frequência.
Sem planejamento contínuo, essas entidades correm o risco de permanecer estagnadas.