Se a liderança do passado era sobre estabilidade, a do presente e do futuro é sobre velocidade. (Freepik)
Colunista
Publicado em 24 de fevereiro de 2025 às 14h00.
Fiquem atentos, pois o jogo mudou. No passado liderar era sinônimo de experiência acumulada e hierarquias rígidas onde o legado dependia de autoridade. Hoje, os verdadeiros líderes são aqueles que enxergam o futuro antecipando movimentos antes que estes se tornem consenso.
O novo poder não está apenas na rapidez e na tomada da decisão, mas na capacidade de interpretar sinais fracos e transformá-los em novas realidades. Este poder está muito mais associado ao QE (quociente emocional) do que ao QI (quociente intelectual).
Pude ver de camarote esses movimentos, primeiro como CEO da WGSN e depois em Cannes Lions, ambas empresas inseridas nos principais movimentos de transformação global. Testemunhei muitas ideias que pareciam malucas e que de repente mudaram o mundo. Vi muitas empresas discutindo as implicações das mudanças, enquanto outros já redefiniam seus negócios e seu comportamento. Sendo os últimos, claro, aqueles que perseveraram.
A ascensão da cultura digital, da IA, dos creators e da descentralização da influência mostra que os grandes nomes do futuro não serão aqueles que esperaram para reagir, mas os que moldaram a narrativa desde o início. Aqueles que tiveram coragem na própria intuição e correram atrás dos dados e métricas para transformá-las em realidade.
Se a liderança do passado era sobre estabilidade, a do presente e do futuro é sobre velocidade; visão e coragem para criar antes que o mundo exija. O que, portanto, você está antecipando agora e que será óbvio para todos em cinco anos?