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Os ativos em renda fixa não são todos iguais. Saiba como escolher a que mais combina com seus objetivos financeiros

Dinheiro: a renda fixa é uma classe de ativos financeiros bastante atrativa por oferecer vantagens como segurança (Phil Ashley/Thinkstock)

Dinheiro: a renda fixa é uma classe de ativos financeiros bastante atrativa por oferecer vantagens como segurança (Phil Ashley/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2022 às 10h47.

A renda fixa é uma classe de ativos financeiros bastante atrativa por oferecer vantagens como segurança — a maioria dos títulos de renda fixa possuem garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que protege o patrimônio em até R$ 250.000 —, rentabilidade e, em alguns casos, isenção tributária.

Os títulos de renda fixa costumam ser acessíveis, com possibilidades de valores de aportes iniciais bastante baixos, em alguns casos até mesmo a partir de R$ 1.  Esses tipos de ativos são os recomendados para pessoas com perfis conservadores de investimentos e para quem está começando a organizar a vida financeira e montando, por exemplo, uma reserva de emergência.

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Os diversos ativos de renda fixa

Apesar de todos os ativos de renda fixa terem em comum a previsibilidade de rendimento e o baixo risco, se engana quem pensa que todos os títulos desse tipo de investimento são iguais. Na Empiricus Investimentos, por exemplo, uma equipe especializada em renda fixa realiza uma curadoria diariamente para identificar as melhores ofertas com as taxas mais vantajosas do mercado.

Dessa seleção fazem parte os títulos de crédito privado, ativos emitidos por empresas não financeiras e do setor real da economia, títulos bancários e ativos que acompanham índices, como o CDI e o IPCA, e até mesmo os prefixados, que já estabelecem, no momento do aporte, o percentual de retorno a ser alcançado.

Confira algumas opções que merecem destaque:

CDB Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) são títulos privados emitidos por bancos e instituições financeiras com o objetivo de captar recursos para financiar atividades como o oferecimento de créditos. Ou seja, o investidor empresta dinheiro ao banco por um determinado período de tempo e recebe a quantia de volta, acrescida de taxa de juros.

Esse é um dos ativos de renda fixa mais tradicionais e conhecidos do mercado. É possível encontrar CDBs com liquidez diária e até com anos de carência, para todos os gostos e objetivos financeiros. E, diga-se de passagem, o ativo é bem popular: segundo dados da B3 (a bolsa de valores brasileira) 6,8 milhões de pessoas físicas têm ativos em CDBs, totalizando um saldo de R$ 473 bilhões em aplicação nesse produto.

LCA e LCI

A sigla LCI é referente a Letras de Crédito Imobiliário, um título criado para apoiar a criação de crédito imobiliário no país. Já LCA diz respeito a Letras de Crédito do Agronegócio e é um título de crédito para o setor agro no Brasil.

Ambos são emitidos por bancos para captar recursos que servirão como empréstimos para esses setores. Vale ressaltar que esses investimentos não possuem liquidez diária, ou seja, é preciso prestar atenção ao vencimento porque o montante (acrescido de juros) poderá ser resgatado apenas após o vencimento pré-estabelecido na hora da compra.

CRA e CRI

As letrinhas A e I em CRA e CRI também são atreladas a ‘agronegócio’ e mercado ‘imobiliário’. Nesse caso, porém, estamos falando dos Certificados de Recebíveis. São títulos de crédito privado emitidos por securitizadoras, gerando um direito de crédito ao investidor.

Os CRIs e CRAs são parecidos com outros investimentos em renda fixa, em que se compram os ativos e, em troca de manter os recursos aplicados, são recebidos os acréscimos de juros. Esse tipo de investimento pode ser do tipo prefixado ou pós-fixado e são atrelados a um indicador, como o CDI ou o IPCA.

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Debêntures

Você já deve ter se deparado com notícias de empresas anunciando emissões de debêntures, muitas vezes incluindo um valor que chega a centenas de milhões de dólares. As debêntures são emitidas por sociedades anônimas de capital aberto ou fechado e utilizadas para financiar projetos ou reestruturar dívidas da empresa.

Então, em vez de uma companhia pedir um empréstimo a um banco, por exemplo, ela pode realizar uma emissão de debêntures, captar aportes de investidores que, por sua vez, receberão remuneração por esse empréstimo.

Essa ideia dá tão certo que, em 2011, o governo federal criou uma lei que viabiliza a existência das debêntures incentivadas — aquelas que são isentas de imposto de renda —, com o objetivo de incentivar o investimento em infraestrutura no país.

Escolha o melhor ativo em renda fixa para você

Os rendimentos em renda fixa, então, não são todos iguais. A escolha da melhor opção de ativo vai depender dos objetivos financeiros de cada investidor, bem como o tempo de espera para resgatar o aporte feito, sempre acrescido de juros ou outras taxas acordadas.

Na Empiricus Investimentos, é possível encontrar diferentes ativos em renda fixa e as indicações de investimentos para cada momento de vida. Confira as possibilidades para investir com segurança e a melhor rentabilidade.

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