Homem olha gráfico: Tesouro IPCA mais longo desvalorizou após meses de deflação, enquanto fundos de ações lá fora sofreram com alta de juros nos EUA (Virojt Changyencham/Getty Images)
Marília Almeida
Publicado em 29 de dezembro de 2022 às 19h54.
Última atualização em 29 de dezembro de 2022 às 19h55.
O pior investimento entre títulos públicos e fundos de renda fixa em 2022 foi o título Tesouro IPCA+ 2045, que registrou perdas de 11,98% no período.
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Esses títulos oferecem rendimento igual à variação da inflação mais uma taxa prefixada de juros.
Já o pior desempenho entre os investimentos de renda variável foi o de fundos de ações investimento no exterior, que desvalorizaram 14,85% no período.
Para todos os investimentos, a orientação é sempre lembrar que rentabilidade passada não significa garantia de rendimento futuro.
Também é importante mencionar que o ranking de investimentos considera a rentabilidade bruta das aplicações, sem descontar o imposto de renda (IR) e as taxas cobradas por fundos, gestoras e corretoras.
Nas aplicações em fundos de ações, há cobrança de IR de 15%. Nos fundos de curto prazo, a alíquota é de 22,50% para resgates em até 180 dias e de 20% para resgates depois de 180 dias.
Nas demais categorias de fundos (longo prazo), a tributação segue tabela regressiva, em que a alíquota varia entre 15% e 22,5%, conforme o prazo de vencimento.
Os títulos públicos também são tributados pela tabela regressiva de IR. A poupança não tem cobrança de IR.