(Fernando Frazão/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 18 de maio de 2022 às 12h34.
Última atualização em 18 de maio de 2022 às 13h34.
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A privatização da Petrobras voltou à boca do poder político. De tempos em tempos esse assunto volta a ser discutido. Dessa vez, quem trouxe o tema à tona foi o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida. Ele entregou na última quinta-feira (12) um pedido de estudos de desestatização da petroleira para Paulo Guedes, ministro da Economia.
Este foi o primeiro ato do novo ministro e ele escolheu um tema polêmico para tratar. Como se não bastasse, o presidente Jair Bolsonaro deu “carta branca” para Sachsida fazer o que julgar melhor para o ministério no último domingo (15). Não é de hoje que a privatização da Petrobras entra na boca dos políticos, pelo contrário, isso já é uma história de décadas.
Ainda em 1999, o banco de investimentos americano Goldman Sachs recomendou a privatização da petroleira. Na época, o banco fez o alerta como forma de restabelecer a confiança internacional no Brasil. Mas nada mudou, a Petrobras seguiu como uma estatal.
Esse é um assunto polêmico porque a Petrobras é uma das empresas mais significativas da bolsa brasileira. Ela tem um papel importante na composição do Ibovespa, representando cerca de 12,8% do índice de ações mais importante da B3.
Independente de preferências políticas e pensando no bolso do investidor, será que a privatização seria uma boa ideia para quem investe em PETR4?
Antes de saber se a privatização traria bons resultados para a bolsa brasileira, é necessário entender qual é o papel do Estado no controle da petroleira.
A Petrobras é uma empresa de capital misto. Na prática, isso significa que ela é listada em bolsa, mas tem como acionistas a União – representante de mais de 50% das ações com direito a voto e 29% do total – e agentes privados, como investidores institucionais e pessoas físicas.
Devido ao maior controle das ações com direito a voto, o poder público costuma eleger mais profissionais para o Conselho Administrativo da estatal. Esse conselho é responsável por escolher o CEO da empresa e algumas outras decisões da Petrobras.
Ou seja, mesmo que indiretamente, o governo tem uma baita ingerência sobre o que acontece com a empresa.
E esse poder sobre as decisões da empresa pode balançar a reação do mercado sobre os números da Petrobras. Existe um risco para o acionista de que a empresa priorize os interesses sociais e públicos acima do negócio, e consequentemente, do retorno para os investidores minoritários.
Como medida de precificação dos produtos, a Petrobras utiliza hoje o Preço de Paridade de Importação (PPI), adotado em 2016 durante o mandato de Michel Temer. Com essa base, os combustíveis no Brasil variam de acordo com as cotações do petróleo no mercado internacional. O PPI também considera os custos de importação e a variação cambial, visto que o petróleo é negociado em dólar.
Antes dessa medida, o governo tinha mais espaço para controlar as oscilações de preço dos derivados de petróleo. E foi exatamente uma intervenção nos preços que aconteceu no governo Dilma.
Em seu mandato, Dilma Rousseff congelou os preços dos combustíveis por quatro anos como estratégia para frear a inflação no país. A decisão fez com que a Petrobras não repassasse os custos necessários ao consumidor e acumulasse prejuízos.
É claro que nenhum investidor quer ver seu dinheiro alocado em uma empresa que dá prejuízo. Ou mesmo que lucre menos do que poderia. Por isso, a pauta política tem grande influência sobre os papéis da Petrobras.
E não apenas as decisões efetivas têm poder sobre os preços, os discursos políticos também. Em março, o presidente Jair Bolsonaro deu a entender a possibilidade de interferir na política de preços da Petrobras, assim como fez Dilma. Essa fala repercutiu negativamente no mercado e as ações da petroleira desabaram 7,1% no dia.
Depois de toda essa explicação, você já deve ter entendido que a privatização da Petrobras traria mais estabilidade para o bolso do investidor. Isso porque processos de desestatização tendem a beneficiar os acionistas da empresa.
A privatização tende a aumentar o valor de uma companhia estatal. Essa tendência de valorização das ações se explica pela eliminação dos riscos políticos e das possibilidades de interferências governamentais. Ou seja, não é ousado afirmar que a Petrobras poderia se tornar uma empresa ainda mais valiosa sem a participação do Estado.
E então, você acha que a possível privatização da Petrobras já é um bom motivo para comprar PETR4?
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Recentemente, a Petrobras divulgou seus resultados do 1º trimestre de 2022. Os números alegraram os acionistas, com razão. Os dados reportados pela companhia mostraram um lucro líquido de R$ 44,5 bilhões, um valor 38 vezes maior que o mesmo período no ano passado.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) também teve um bom resultado. Na comparação anual, o indicador teve um crescimento de 58%, representando uma alta geração de caixa.
Mesmo depois dos números atrativos, a Petrobras não parou por aí. Com a queda da dívida bruta, a petroleira aprovou o pagamento de R$ 48,5 bilhões em dividendos, que equivale a cerca de R$ 3,71 por ação.
Os resultados positivos da petroleira só reforçam um fato: as ações da Petrobras estão muito baratas. E quem está afirmando isso não sou eu, mas sim o sócio-fundador e analista da maior casa de análise financeira independente do Brasil, Rodolfo Amstalden. Hoje, os papéis da empresa estão sendo negociados por apenas 3,1 vezes os seus lucros.
Para o analista, isso mostra que a empresa tem um grande potencial de valorização (veja o relatório gratuito sobre as perspectivas para a ação da Petrobras).
Mas agora vamos ao que interessa para você: comprar ou não PETR4 pela possibilidade de privatização?
A possibilidade de privatização abre espaço para um eventual aumento de múltiplos e, consequentemente, aumento do preço das ações. Um cenário como esse poderia encher o bolso do investidor, mas será que só as promessas de desestatização bastam?
Mesmo que a discussão sobre a desestatização seja animadora, nem tudo são flores. A privatização da Petrobras não é uma decisão definitiva e não podemos contar apenas com isso na hora de escolher pelo investimento na empresa.
O analista Rodolfo acredita que o pedido de estudo de desestatização por parte do novo ministro está diretamente relacionado a uma medida de chamar atenção de eleitores devido às eleições presidenciais de 2022:
“Parece um movimento natural do governo, no sentido de tentar casar propostas liberais com um eventual 2º mandato. Na eleição de Bolsonaro para presidente, essa foi uma agenda importante para angariar votos junto à iniciativa privada.”
Mas o próprio analista não confia apenas na possibilidade de privatização para comprar papéis da Petrobras.
“É uma agenda extremamente complexa. Não faz sentido comprar PETR4 apenas por conta dessa possibilidade. Há vários outros motivos muito mais importantes.”
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Para o analista, a petroleira é uma empresa muito bem consolidada, tem grande vantagem competitiva no mercado e um imenso potencial de crescimento mesmo em períodos de crise econômica.
O assunto “Petrobras” sempre foi muito polêmico. A proposta de privatização é um assunto extenso e complexo. Nesse caso, nada melhor do que um especialista para te ajudar com a decisão do que fazer com os seus investimentos.
Rodolfo Amstalden quer fazer exatamente isso: responder se ele acredita que você deve ou não investir nos papéis da Petrobras nesse momento. Para isso, ele decidiu liberar um relatório gratuito que explica tim-tim por tim-tim os princípios da empresa e o cenário macroeconômico atual.
Mas já te adianto um pouco da riqueza deste relatório através de um ponto interessante da petroleira… os dividendos!
A Petrobras tem uma capacidade de geração de caixa operacional que enche os olhos do investidor que gosta de dividendos. Mas como Rodolfo explica no relatório, essa geração de caixa contribui para um cenário ainda melhor: a redução da dívida bruta.
Imagem: Empiricus
A diminuição de dívidas combinada ao aumento do caixa pode gerar mais dividendos para o acionista.
Só para ter ideia do potencial desses pagamentos, a Petrobras estima um mínimo de US$ 60 bilhões em dividendos nos próximos cinco anos. Isso significa aproximadamente US$ 12 bilhões por ano e um yield de 12% a.a. nas cotações atuais.
Você com certeza gostaria de ter a chance de receber esse percentual de dividendos por ano. Mas a análise do relatório não para por aí e mostra tudo que você precisa saber antes de decidir se deve comprar PETR4.
No material, Rodolfo explora pontos positivos e negativos da empresa, Ebitda, custos de produção e todo o economês mastigado para você.
Ou seja, mesmo que você ainda não entenda nada de investimentos, pode ter acesso ao relatório gratuitamente e ficar sabendo se você deve investir na Petrobras.
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