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Vai investir no exterior? Veja as opções para médio e curto prazo

Como diversificar sua carteira com ativos internacionais de acordo com seu perfil de risco

Diversificar a carteira com ativos mais voláteis, como ações, não é necessário para todos os investidores. (	Jackyenjoyphotography/Getty Images)

Diversificar a carteira com ativos mais voláteis, como ações, não é necessário para todos os investidores. ( Jackyenjoyphotography/Getty Images)

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Publicado em 18 de outubro de 2024 às 15h40.

A diversificação continua a ser a palavra de ordem para quem busca expandir a carteira com ativos internacionais. Investir além das fronteiras é uma forma de se obter mais rentabilidade e diversificação. Mas é  essencial alinhar essas aplicações ao perfil de risco, liquidez e rentabilidade buscada.

Os investimentos em renda fixa, por exemplo, são conhecidos por sua estabilidade, especialmente em períodos de incerteza econômica. No entanto, eles podem restringir o potencial de crescimento da carteira.

Por outro lado, ativos mais sofisticados, como as ações, têm o potencial de proporcionar uma maior rentabilidade no longo prazo.

Diante dessas opções, surge a dúvida: afinal, qual é a melhor estratégia para montar uma carteira? E mais: até que ponto vale a pena assumir uma posição mais arrojada na hora da escolha?

É hora de migrar para ativos mais voláteis?

Paula Zogbi, head de conteúdo e gerente de Research da Nomad, destaca que a decisão de diversificar uma carteira incluindo ativos mais voláteis, como ações e fundos de investimento, deve considerar sempre o perfil de risco e os objetivos de longo prazo do investidor.

Na prática, se o objetivo for usar o dinheiro em curto prazo, o ideal é não investir em ações, já que  a instabilidade pode causar perdas na hora da venda.

Já para metas de médio (mais de três anos) a longo prazo, vale considerar o investimento em opções com um risco maior, uma vez que o tempo ajuda a compensar as oscilações, aumentando as chances de ganhos.

“É uma decisão que se relaciona menos com o momento do investidor ou sua expertise no tema e mais com os objetivos da carteira”, afirma Zogbi.

Qual a melhor estratégia?

Para investidores conservadores, por exemplo, títulos de renda fixa de curto prazo, como os treasuries americanos, oferecem segurança e previsibilidade.  “As taxas de juros estão em patamares historicamente elevados, e investir agora garante a rentabilidade para quem mantém até o vencimento,” afirma Zogbi.

Já investidores com perfis moderados e arrojados podem encontrar oportunidades interessantes em REITs (Real Estate Investment Trusts), que se beneficiam em cenários de queda nas taxas de juros, além de ações de empresas internacionais.

“Apesar dos valuations acima das médias, ainda apresentam oportunidades, especialmente considerando o longo prazo. ETFs de renda fixa também podem compor uma carteira equilibrada, oferecendo segurança e rentabilidade na moeda americana”, diz a especialista.

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