Entenda quais cuidados ter ao lidar com criptomoedas (Getty Images)
Redatora
Publicado em 29 de setembro de 2025 às 18h55.
Em apenas nove meses, Donald Trump teria lucrado US$ 1 bilhão com criptomoedas, elevando seu patrimônio para cerca de US$ 5,6 bilhões, de acordo com a Forbes.
O crescimento colocou os ativos digitais à frente de parte de seus negócios tradicionais em imóveis e reforçou o peso da criptoeconomia no cenário global.
Boa parte desse resultado veio de moedas digitais associadas ao seu nome e de projetos que atraíram investidores embalados pela visibilidade política e pelo alcance de marketing da marca Trump.
Para o investidor amador, que não conta com estrutura, assessoria ou experiência em avaliar esses projetos, o cenário exige cautela extra.
Grande parte desse bilhão que engordou a fortuna de Donald Trump veio do World Liberty Financial (WLF), um projeto de finanças digitais que se apresenta como uma espécie de banco descentralizado.
A iniciativa criou seu próprio token, o WLFI, usado principalmente para dar poder de voto em decisões sobre o futuro da plataforma. Ao lado dele, circula também o USD1, uma moeda digital estável que busca acompanhar o valor do dólar.
Na prática, esses ativos ganharam força não apenas por suas características técnicas, mas sobretudo pela associação direta ao nome Trump. O presidente americano e sua família detêm participação relevante no projeto e se beneficiaram de vendas privadas de tokens que movimentaram dezenas de milhões de dólares.
Além disso, a atuação política de Trump transformou seus tokens em objeto de especulação global. Memecoins e moedas digitais com a sua marca se multiplicaram em comunidades online, atraindo investidores pelo nome.
O lucro de Trump com criptoativos ajuda a alimentar o imaginário de ganhos rápidos. Moedas que dobram ou triplicam de valor em semanas parecem irresistíveis, mas a volatilidade desse mercado é extrema.
O episódio também mostra a força do chamado “efeito manada”. A simples menção de um novo token ligado a Trump foi suficiente para atrair milhares de investidores.
Esse movimento coletivo pode inflar preços em tempo recorde, mas normalmente beneficia apenas os primeiros que entram. É por isso que especialistas recomendam cautela. Aprender a analisar fundamentos e a identificar oportunidades reais é essencial.
A lição que fica da cripto-fortuna de Trump é que ganhos são possíveis, mas quase sempre vêm acompanhados de riscos. Para o investidor iniciante, os principais erros são:
Por isso, a EXAME Saint Paul, em parceria com o BTG Pactual, o maior banco de investimentos da América Latina, oferece o Workshop Executivo Gratuito em Diversificação Patrimonial: Como Incluir Cripto na Sua Carteira Sem Especular.