(Getty/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 22 de outubro de 2022 às 09h00.
Os termos ‘renda fixa’ e ‘renda variável’ podem gerar uma certa confusão entre os investidores, principalmente aqueles que estão entrando no mundo dos investimentos agora ou se aventurando em escolher ativos diferentes pela primeira vez.
A palavra-chave para entender a diferença entre as duas formas de investir é ‘previsibilidade’. Na renda fixa, por exemplo, o investidor sabe, na hora de realizar o aporte, qual será a rentabilidade daquele ativo. Ou seja, o contrato é claro: aquele montante de dinheiro vai render um valor específico em um determinado espaço de tempo, independentemente das oscilações de mercado, por exemplo. Já na renda variável não há previsibilidade: o preço dos ativos pode sofrer variações o tempo todo, influenciadas por fatores como a economia, a política, uma boa ou má performance de determinada empresa, algum escândalo de diferentes naturezas e até mesmo pelo mercado como um todo — a performance (boa ou má) de outra empresa do mesmo setor pode também ser decisiva para a valorização ou desvalorização de uma ação.
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O termo ‘renda fixa’, apesar do nome e da previsibilidade, já mencionada, não quer dizer, necessariamente, que a valorização do ativo será sempre a mesma. Alguns investimentos, como algumas opções do Tesouro Direto, são atrelados a um determinado índice ou taxa, como a taxa básica de juros (Selic) ou a inflação (IPCA). Isso faz com que o investimento seja estável, mas ainda assim pode variar.
Uma característica que chama a atenção dos investidores, principalmente aqueles que estão criando uma reserva de emergência, que têm um perfil mais conservador para investimentos (que não toleram riscos) e que estão preocupados principalmente com a conservação de capital e poder de compra, é a segurança que a renda fixa proporciona.
Os ativos de renda fixa, além do acerto de condições no momento da aplicação, contam também com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que funciona como um seguro para as aplicações de até R$ 250 mil. O FGC engloba proteção para diversos produtos, como depósitos em conta corrente e poupança; títulos de crédito LC, LCI e LCA; e aplicações em CDB e RDB. Assim, se uma pessoa tiver R$ 1 milhão investido, porém dividido proporcionalmente entre quatro bancos não relacionados entre si, mesmo que todos, eventualmente (e muito dificilmente) quebrem, ela terá de volta todo o valor aplicado.
São exemplos de investimentos em renda fixa: os títulos públicos; CDBs; fundos de renda fixa e fundos DI e a poupança — lembrando que a poupança teve rendimento acima da inflação recentemente, mas, das opções em renda fixa, ainda é a menos vantajosa.
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A renda variável, por sua vez, não conta com uma previsibilidade, como já sabemos. Mas, então, por que tantas pessoas investem nessas opções? No começo de 2022, a bolsa de valores brasileira, a B3, chegou a 4,2 milhões de investidores, totalizando R$ 501 bilhões em investimentos.
A atratividade dos investimentos em renda variável fica por conta da possibilidade de se obter lucros maiores do que os registrados na renda variável. Há dados que mostram valorizações impressionantes, de mais de 50.000%, como foi o caso da Idexx Laboratories, que chegou a esse surpreendente resultado em 29 anos.
O tempo, inclusive, é fator importantíssimo para quem quer investir em renda variável. Quem colocou dinheiro nas ações da Idexx Laboratories e vendeu as ações no primeiro sinal de baixa, lá atrás, certamente se arrependeu amargamente depois de se deparar com esses resultados. Assim, é preciso entender e estudar sobre a ação escolhida para investir, muitas vezes ter paciência para chegar a bons resultados e saber a hora de vender os títulos.
Algumas opções de investimentos em renda variável são: ações e fundos de ações; fundos imobiliários (FIIs); ETFs; câmbio; futuros e criptoativos — como criptomoedas e NFTs.
Uma carteira de investimentos saudável é uma carteira diversificada. Ou seja, para garantir a conservação do patrimônio, mas também algumas possibilidades de rentabilidade um pouco mais alta, o ideal é ter ativos em ambas renda fixa e variável.
É claro que, para tomar essa decisão, é importante saber o perfil de investimento, entender os objetivos financeiros pessoais e, claro, contar com uma plataforma que seja segura, ofereça educação financeira e ainda ajude o investidor a tomar as melhores decisões.
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