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Os melhores e os piores investimentos de julho

Ranking avalia os retornos dos investimentos em renda fixa e renda variável durante o mês de julho

Investimentos: fundos tiveram um retorno positivo no mês de julho (Marcello Casal jr/Agência Brasil)

Investimentos: fundos tiveram um retorno positivo no mês de julho (Marcello Casal jr/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2022 às 18h30.

Última atualização em 29 de julho de 2022 às 18h51.

Tesouro Selic 2023 liderou o ranking dos melhores investimentos de renda fixa no mês de julho, com rentabilidade de 1,02%. O título público negociado pelo Tesouro Direto tem rentabilidade diária vinculada à taxa básica de juro da economia, a Selic. Isso significa que se a taxa Selic aumentar, a sua rentabilidade aumenta; se a taxa Selic diminuir, sua rentabilidade diminui.

Já o pior investimento na renda fixa foi o Tesouro IPCA+ 2045, que registrou queda de 8,51% no período. O título público indexado à inflação foi impactado pela marcação ao mercado. Diante de um cenário de incertezas fiscais persistentes, a percepção de investidores é que o risco aumentou, o que tem reflexo no preço do ativo.

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Nesse cenário, os juros futuros disparam e refletem a taxa que o mercado avalia que será necessária para conter a inflação. Como consequência, o valor presente do título cai.

O CDI, que serve como referência para aplicações de renda fixa no período, rendeu 1,08% no mês e 9,76% nos últimos 12 meses

Os melhores investimentos de renda fixa

Veja o desempenho de fundos e títulos do Tesouro no mês.

TítulosDesempenho no mês (em %)Desempenho em 12 meses (em %)
Tesouro Prefixado 20231,025,18
Fundos de renda fixa - duração baixa - grau de investimento0,849,85
Tesouro Prefixado 20250,49-1,4
Poupança0,696,47
Fundos de renda fixa - duração alta - grau de investimento0,2912,92
Tesouro IPCA+ 2024-1,197,63
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035-3,4-3,3
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2045-3,75-8,48
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050-3,94-10,31
Tesouro IPCA+ 2035-4,64-10,43
Tesouro IPCA+2045-8,51-26,73

 Fonte: Tesouro Direto/Anbima • *A rentabilidade dos fundos e títulos vai até o dia 29 de julho *O desempenho da poupança vai até o dia 28 de julho      

Os melhores investimentos de renda variável

Entre os investimentos de renda variável, os fundos de ações valor/crescimento, lideraram o ranking do mês de julho, com ganhos de 2,98%.

Esses fundos buscam retorno investindo em empresas, cujas ações estejam abaixo do preço justo e e/ou investem em papéis de empresas que tenham perspectiva de continuar com forte crescimento de lucros, receitas e fluxos de caixa em relação ao mercado.

O pior desempenho entre os investimentos de renda variável foram os fundos multimercado livre, com retorno positivo de 0,42%.

Todos os fundos analisado tiveram um retorno positivo no mês de julho. O Ibovespa fechou o sétimo mês do ano em alta de 4,7%. Veja tabela abaixo:

Veja o desempenho de fundos multimercado e ações no mês

InvestimentoDesempenho em julho  (em %)Desempenho em 12 meses (em %)
Fundo de ações valor/crescimento2,98-35,78
Fundo de ações investimento no exterior2,77-27,08
Fundos de ações livre2,52-27,22
Fundo de ações índice ativo1,84-24,67
Fundo multimercado investimento no exterior1,341,23
Fundo multimercado livre0,424,46

Fonte: Anbima • A rentabilidade dos fundos vai até o dia 28 de julho

O que ponderar ao investir

Para todos os investimentos, a orientação é sempre lembrar que rentabilidade passada não significa garantia de rendimento futuro.

Também é importante mencionar que o ranking de investimentos considera a rentabilidade bruta das aplicações, sem descontar o imposto de renda (IR) e as taxas cobradas por fundos, gestoras e corretoras.

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Nas aplicações em fundos de ações, há cobrança de IR de 15%. Nos fundos de curto prazo, a alíquota é de 22,50% para resgates em até 180 dias e de 20% para resgates depois de 180 dias. Nas demais categorias de fundos (longo prazo), a tributação segue tabela regressiva, em que a alíquota varia entre 15% e 22,5%, conforme o prazo de vencimento.

Os títulos públicos também são tributados pela tabela regressiva de IR. A poupança não tem cobrança de IR.

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