(Jason Marz/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 2 de fevereiro de 2024 às 15h41.
Com a trajetória de queda da Selic, os investidores buscam oportunidades em ativos de risco, como ações e fundos imobiliários. Entretanto, a renda fixa ainda mantém seu espaço e oferece possibilidades atrativas, especialmente em títulos prefixados e de inflação. Conheça as opções em meio a esse cenário de mudanças na economia.
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Com a queda da Selic, ativos de risco se destacam como investimentos atrativos. A redução das taxas de juros resulta em uma menor taxa de desconto para os fluxos de caixa dos ativos, aumentando seu valor presente. Nesse cenário, ações de empresas mais sensíveis à Selic, especialmente as mais endividadas, bem como as small caps, ganham destaque. Empresas menores, que demandam mais investimento para crescer, são impactadas pela taxa de juros.
Os fundos imobiliários (FIIs), principalmente os de tijolos, também se beneficiam do ciclo de queda de juros. Taxas de juros mais baixas estimulam o consumo, beneficiando setores como shoppings e hotéis, o que, por sua vez, beneficia os FIIs que possuem esses ativos em seus portfólios.
Apesar do destaque da renda variável, como ações e FIIs, a renda fixa continua sendo atrativa mesmo com a redução da Selic, especialmente considerando que ainda estamos lidando com taxas de juros em patamares elevados. Ativos de renda fixa prefixados e indexados à inflação, com prazos de até três anos e nove anos, respectivamente, oferecem boas oportunidades de investimento. É importante analisar o emissor, o prazo de vencimento e alinhar o risco-retorno ao investir em títulos de crédito privado. Diversificação e cautela são essenciais para uma estratégia de investimento sólida.