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É mais arriscado investir no exterior?

A transparência e o suporte da instituição escolhida podem fazer toda a diferença para que o investidor entenda e gerencie os custos de investir no exterior de forma eficaz

A transparência e o suporte da instituição escolhida podem fazer toda a diferença para que o investidor entenda e gerencie os custos de investir no exterior de forma eficaz (Alistair Berg/Getty Images)

A transparência e o suporte da instituição escolhida podem fazer toda a diferença para que o investidor entenda e gerencie os custos de investir no exterior de forma eficaz (Alistair Berg/Getty Images)

EXAME Solutions
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Publicado em 4 de junho de 2024 às 10h00.

Última atualização em 12 de junho de 2024 às 11h18.

Investir no exterior é um tema que vem ganhando destaque entre os brasileiros, principalmente aqueles que buscam diversificar suas carteiras e minimizar riscos. Mas será que é mais arriscado investir no exterior do que no Brasil? Danilo Igliori, especialista da fintech Nomad, nos ajuda a entender melhor as nuances desse tipo de investimento.

Igliori explica que os títulos de renda fixa do governo americano, conhecidos como “treasuries”, são considerados os mais seguros do mundo pelas agências de classificação de risco. Em contrapartida, o mercado de ações, tanto no Brasil quanto no exterior, possui a volatilidade inerente ao mercado de renda variável.

A grande vantagem de investir no exterior é a possibilidade de diversificação geográfica, o que pode proteger o investidor da volatilidade da moeda brasileira no longo prazo. “Para buscar segurança, o mais indicado é diversificar, inclusive entre geografias, de forma a não se expor excessivamente ao risco de um único mercado e se proteger da volatilidade da nossa moeda no longo prazo,” afirma Igliori.

Cuidados ao investir no exterior

Assim como investir no Brasil, investir no exterior requer alguns cuidados essenciais. Primeiro, é fundamental investir de acordo com o seu perfil e com conhecimento de mercado. A escolha da instituição financeira também é crucial. Igliori recomenda buscar companhias confiáveis e reguladas por órgãos de proteção ao mercado, como a FINRA, que regula a corretora parceira da Nomad nos Estados Unidos, e a SEC, que é a comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos e também licencia as atividades da Nomad.

Outro ponto importante é estar atento às taxas e impostos envolvidos nas operações internacionais. A transparência e o suporte da instituição escolhida podem fazer toda a diferença para que o investidor entenda e gerencie esses custos de forma eficaz.

Como investir no exterior a partir do Brasil

Muitos acreditam que é necessário um grande capital para começar a investir no exterior, mas isso não é verdade. Na plataforma da Nomad, por exemplo, é possível investir a partir de um dólar em ETFs, o que equivale a cerca de R$ 5,20 na cotação atual. ETF é a sigla para “Exchange Traded Fund”, que são fundos de investimento negociados na bolsa de valores como se fossem uma ação.

Além disso, é possível adquirir frações de ações, permitindo que o investidor comece com valores menores e vá aumentando sua participação gradualmente.

Para investir no exterior a partir do Brasil, o primeiro passo é abrir uma conta em uma corretora internacional. Com a Nomad, esse processo é simplificado, permitindo que o investidor realize remessas ao exterior e operações de câmbio de forma integrada na plataforma. Igliori destaca a importância de escolher plataformas que ofereçam suporte e segurança, para que o investidor possa focar em suas estratégias de investimento sem preocupações adicionais.

Investir no exterior pode ser uma estratégia eficaz para diversificar a carteira e minimizar riscos, desde que o investidor tome os cuidados necessários e escolha as instituições financeiras corretas.

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