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Desvendando a energia solar: veja por que ela é a fonte que mais cresce no mundo

O Brasil acompanha a tendência global de adoção de energia solar, com crescimento expressivo nas residências

Energia solar: Brasil acompanha aumento significativo de instalações em residências  (fokkebok / Envato.)

Energia solar: Brasil acompanha aumento significativo de instalações em residências (fokkebok / Envato.)

Publicado em 18 de outubro de 2024 às 14h00.

Última atualização em 18 de outubro de 2024 às 14h49.

Nos últimos anos, o Brasil tem observado um crescimento expressivo de instalação da fonte de energia solar fotovoltaica, especialmente para atendimento a consumidores residenciais. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a capacidade de geração solar já supera 47 gigawatts (GW), o equivalente a quase 20% da capacidade total do país.

A adoção da energia solar reflete uma tendência global de diversificação das fontes energéticas. Os países com maior capacidade de produção de energia solar são:

1º China: 393 GW
2º Estados Unidos: 113 GW
3º Japão: 79 GW
4º Alemanha: 67 GW
5º Índia: 63 GW

Além de ser uma solução para reduzir a dependência de fontes fósseis, a energia solar contribui para a segurança energética, uma vez que descentraliza a geração de eletricidade. Em regiões com alto índice de radiação solar, como grande parte do território brasileiro, a eficiência desses sistemas é potencializada, tornando a fonte fotovoltaica uma opção interessante e atrativa.

Modalidades de energia solar no Brasil

Há basicamente duas modalidades de energia solar fotovoltaica: as usinas de grande porte e os sistemas de geração distribuída. Por exemplo, os painéis solares vistos nos telhados das casas do país fazem parte desse segundo caso.

Como funciona a energia solar em residências?

A utilização de energia solar em residências consiste na instalação de painéis e equipamentos acessórios. Quando há irradiação solar, os painéis absorvem a luz e a transformam em energia elétrica, que é levada até o inversor que converte a corrente elétrica de contínua para alternada, compatível com a da residência.

Se o consumidor tiver um apartamento, ele também pode utilizar a energia solar. O processo é simples: o consumidor pode fazer uso de uma usina solar de pequeno porte situada na mesma área de concessão onde está localizada sua residência. Nesse caso, trata-se da chamada geração distribuída remota.

Na prática, a rotina do consumidor continua a mesma, podendo utilizar aparelhos e eletrodomésticos normalmente. Quando ele produz mais energia elétrica do que consome, o excedente é enviado para a rede elétrica da distribuidora, gerando créditos compensados na fatura mensal, através do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE).

O Brasil tem visto um crescimento significativo na geração de energia solar, tanto em grandes projetos quanto em sistemas menores, como os instalados em residências. Esse avanço acompanha uma tendência global e ajuda a fortalecer a matriz elétrica brasileira, que já conta com uma alta participação de fontes renováveis.

A energia solar está se consolidando como uma das principais alternativas renováveis para o futuro energético do país.

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