Colagem de fotos composta de mãos segurando um dispositivo iPhone, moeda de ouro, criptomoeda blockchain, ações de comércio eletrônico e banco eletrônico, isolado em fundo pintado. (Deagreez/Getty Images)
Redatora
Publicado em 7 de outubro de 2025 às 15h01.
Quem entra no mundo das criptomoedas logo percebe: existe um vocabulário novo em disputa. Termos como blockchain, stablecoins, NFTs e memecoins aparecem em debates financeiros, redes sociais e podcasts.
Para não ficar “boiando", é preciso entender o que cada conceito significa e como aplicá-los.
“Criptoativo” é o termo mais amplo do ecossistema. Ele se refere a qualquer ativo digital que utiliza criptografia e blockchain para garantir segurança, autenticidade e descentralização.
Em outras palavras, são representações digitais de valor, que podem funcionar como moeda, investimento, contrato ou até obra de arte, registradas em uma rede pública e imutável.
As criptomoedas, como o Bitcoin e o Ethereum, são apenas uma das categorias dentro desse universo.
A base de tudo é o blockchain, um tipo de banco de dados descentralizado que registra cada transação de forma transparente e permanente.
Em vez de depender de um banco ou governo, as transações são validadas por uma rede de computadores espalhados pelo mundo. Esse sistema impede fraudes e falsificações e garante que ninguém gaste a mesma moeda duas vezes.
Os preços das criptomoedas são definidos pela oferta e demanda, assim como no mercado de ações. Por isso, a cotação muda o tempo todo, refletindo o humor dos investidores e as tendências do setor.
Atualmente, o Bitcoin (BTC) é negociado na faixa dos US$ 121 mil, enquanto o Ethereum (ETH) gira em torno de US$ 4,5 mil. Mas há milhares de outros ativos digitais com diferentes funções, níveis de risco e valor de mercado.
Moeda digital que pode ser usada como meio de pagamento ou reserva de valor. As mais conhecidas são o Bitcoin, criado em 2009, e o Ethereum, lançado em 2015, que trouxe contratos inteligentes e abriu caminho para novos usos da tecnologia.
Um token é uma unidade digital criada dentro de uma blockchain. Pode representar um ativo financeiro, um direito de uso, uma obra de arte ou até uma ação de empresa. Em resumo, toda criptomoeda é um token, mas nem todo token é uma criptomoeda.
São moedas estáveis, geralmente atreladas a moedas tradicionais, como o dólar, a exemplo do USDC (USD Coin). O objetivo é reduzir a volatilidade típica do mercado cripto, funcionando como uma ponte entre o mundo digital e o financeiro tradicional.
Nascidas como piada na internet, as memecoins se popularizaram com o apoio de comunidades online e celebridades. A mais famosa é a Dogecoin, criada em 2013. Apesar do tom humorístico, algumas chegaram a atingir valores bilionários de mercado, mas são altamente especulativas.
Os NFTs são tokens não fungíveis, ou seja, únicos e indivisíveis. Servem para comprovar propriedade digital de obras de arte, músicas, vídeos, colecionáveis e outros ativos digitais. Cada NFT tem um código exclusivo registrado na blockchain, o que garante sua autenticidade.
Os ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos de investimento negociados na bolsa. Os ETFs de criptoativos replicam o desempenho de uma ou mais criptomoedas, como o HASH11, no Brasil, que segue um índice global do setor. Eles permitem investir no mercado cripto de forma mais acessível e regulamentada.
O universo dos criptoativos está em plena expansão e quem dominar a terminologia, entender os processos e aprender a investir com segurança terá vantagem.
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