Conteúdo Promocional
Publicado em 9 de setembro de 2024 às 16h36.
Última atualização em 9 de setembro de 2024 às 16h49.
Depois de um mês bastante positivo como o de agosto, onde investir em setembro? No período, o Ibovespa renovou a sua máxima histórica, chegando aos 137 mil pontos e ainda entregou uma valorização de 6,5%.
Em entrevista ao Giro do Mercado na segunda-feira, 2, a analista da Empiricus Research, Larissa Quaresma, apontou que no mês passado os ativos de risco foram ajudados pelo ambiente externo.
Nos Estados Unidos, os dados econômicos divulgados ao longo de agosto mostraram um arrefecimento da inflação, enquanto a atividade seguiu forte.
De acordo com a analista, o movimento reforça a tese de Goldilocks ("cachinhos dourados" numa tradução livre). Na história, Cachinhos Dourados prova três pratos de mingau: um muito quente, um muito frio e um terceiro na temperatura ideal.
Assim, a analogia do Goldilocks costuma ser usada para indicar que a economia não está aquecida demais a ponto de gerar reinflação nem fria demais para resultar em recessão.
Diante disso, a curva de juros americana fechou e o yield dos Treasuries de dez anos caíram de 4% para 3,8% ao ano. Esse “vento externo favorável” também foi responsável pelo fluxo de investidores estrangeiros que chegaram à B3 com R$ 9 bilhões em agosto.
Aliado a isso Larissa destaca que a temporada de resultados do 2T24 “também sustentou a alta das ações” e entre as empresas recomendadas na Carteira 10 Ideias “tivemos um crescimento médio de 31% do lucro na visão anual”.
Mas apesar do bom desempenho dos ativos de risco em agosto, a analista da Empiricus enxerga “a nossa bolsa ainda barata” e aponta três gatilhos que podem fazer as ações subirem ainda mais em setembro.
VEJA CARTEIRA COMPLETA DE ONDE INVESTIR EM SETEMBRO
Embora agosto tenha sido um mês bastante positivo, a analista da Empiricus acredita que a bolsa brasileira ainda pode continuar subindo.
Acontece que o Ibovespa alcançou o maior patamar histórico em termos nominais. Contudo, observando o múltiplo preço sobre lucro (P/L), o índice negocia em um dos menores níveis dos últimos 10 anos.
Esse é um dos motivos pelos quais Larissa acredita que a bolsa ainda está barata e que pode renovar máximas em setembro mediante a disparada de três gatilhos:
Segundo a analista, “é quase certo que haverá um corte de juro nos EUA”. Quaresma destacou que em agosto, o presidente do Fed, Jerome Powell praticamente cravou o início da flexibilização monetária em setembro.
Assim, na visão da analista, a dúvida agora não é mais quando, mas qual a magnitude do movimento que pode aumentar ainda mais a atratividade da bolsa brasileira.
A analista também espera que algum ajuste fiscal deva ser feito ainda este mês. Ela lembra que na última semana de agosto foi encaminhado ao Congresso o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025 (PLDO) que decepcionaram o mercado.
Assim, a expectativa é de que, à medida que o projeto transite no Congresso, mudanças sejam feitas para que ocorra um ajuste maior das despesas e redução das medidas arrecadatórias.
Esses movimentos podem trazer para os mercados um certo alívio, mediante a renovação do compromisso do governo em buscar manter o equilíbrio das contas públicas (pelo menos em 2025).
Por fim, Larissa aponta que no mesmo dia da decisão do Fed lá nos Estados Unidos, haverá a reunião do Copom aqui no Brasil e a expectativa da analista é de um aumento na taxa Selic.
De acordo com a analista existem três motivos que podem levar o Banco Central a tomar essa decisão:
Em geral, a alta da Selic tem consequências ruins para os ativos de risco, mas no atual cenário, a analista acredita que os efeitos positivos de um pequeno aumento nos juros básicos podem ser maiores que os negativos.
Quaresma aponta que, além de um aumento da credibilidade do Banco Central, especialmente pensando na presidência de Galípolo em 2025, uma alta de meio ponto percentual pode reduzir os prêmios na curva de juros.
Vale lembrar que, em um cenário de queda de juros nos Estados Unidos, com leve alta da Selic, o real ganha força contra o dólar e o mercado brasileiro passa a oferecer prêmios mais interessantes, o que tende a atrair os investidores estrangeiros.
Por outro lado, Larissa aponta que “a diferença entre o remédio e o veneno é a dose”. Ela explica que um aumento de 50 pontos na Selic é o cenário-base com que os analistas da Empiricus trabalham.
Contudo, é possível que o Banco Central decida aumentar ainda mais os juros, bem como manter o patamar elevado por mais tempo do que o esperado pelos mercados.
Nesse sentido, ela aponta que, para setembro, na Carteira 10 Ideias a casa optou por reduzir um pouco o risco do portfólio.
Uma das mudanças feitas foi a troca de Intelbras (INTB3) por Eletrobras (ELET6). Quaresma explica que, além de ser uma ação com perfil mais defensivo, os papéis da elétrica podem se beneficiar da mudança na tarifa de energia.
Entretanto, este não foi o único ajuste feito na carteira e além da Eletrobras, o portfólio conta com outras nove ações de diferentes setores para investir em setembro.
Pensando na redução de risco do portfólio, Larissa aponta que, para este mês, a casa optou por empresas com baixo nível de alavancagem, mas que também estão “muito baratas” e que podem se beneficiar do ciclo econômico doméstico.
De acordo com a analista, essas ações “estão em um patamar de valuation bem atrativo e podem capturar de forma mais intensa a flexibilização dos juros lá fora”.
E você pode ter acesso à carteira completa, de forma gratuita. Durante a sua participação no Giro do Mercado, Larissa disponibilizou um link para os investidores interessados em conhecer as recomendações de onde investir em setembro da Empiricus Research.
No material, a analista explica com mais detalhes o que está em jogo para a bolsa brasileira este mês e revela as dez ações recomendadas, bem como suas respectivas teses.
Para ter acesso, basta clicar no botão abaixo e seguir as instruções. Pode ficar tranquilo pois este conteúdo é 100% gratuito e em nenhum momento você será cobrado por ele:
GRATUITO: 10 IDEIAS DE ONDE INVESTIR EM SETEMBRO
*Este conteúdo é apresentado por Empiricus.