Invest

Bitcoin: por que esta gestora prevê alta de mais de 400%

Metrix projeta forte valorização para o curto prazo por queda do nível de emissão de criptomoeda

André Zaccur, head de research da Metrix (Metrix/Divulgação)

André Zaccur, head de research da Metrix (Metrix/Divulgação)

Guilherme Guilherme
Guilherme Guilherme

Repórter de Invest

Publicado em 29 de setembro de 2023 às 15h16.

O Bitcoin já subiu 63% desde o início do ano. Mesmo com forte alta, a gestora de criptomoedas Metrix acredita que ainda há um grande espaço de valorização. A projeção é de que o Bitcoin se aprecie entre 130% e 420% no curto prazo.

A peça central da tese de investimento é o halving, que reduz pela metade a quantidade de Bitcoins emitidos. O próximo halving. que ocorre aproximadamente a cada quatro anos, está previsto para abril de 2024.

"O halving irá reduzir a emissão de Bitcoin para perto de 160.000 Bitcoins por ano. Essa menor oferta, diante de uma demanda crescente, deve contribuir para a alta de preços", afirmou André Zaccur, head de research da Metrix.

A gestora ressalta que ciclos duradouros de forte alta tiveram início após os últimos halvings. No primeiro, ocorrido em 2012, o preço da criptomoeda chegou a multiplicar por 100 em um ano.

"Na época, o Bitcoin era minúsculo. É muito difícil isso se repetir hoje, que seu valor de mercado está acima de meio trilhão de dólares. Mas ainda vemos potencial para uma valorização de três dígitos", disse Wander Damasceno, head de crescimento da Metrix. 

Mais demanda, menos oferta

Para chegar a essa conclusão, a Metrix utilizou como base uma combinação de uma série de dados. Entre eles, o maior número de transações de Bitcoin em relação aos halvings anteriores e o crescimento do acúmulo da criptomoeda por grandes investidores.

"O Bitcoin tem, hoje, um maior nível de utilização que no melhor momento de seu último ciclo, o que é um sinal de adoção da criptomoeda. Com a oferta diminuindo e a demanda maior, o preço tende a subir", comentou Zaccur.

Essa valorização projetada para o Bitcoin, segundo o especialista, também deve ajudar a impulsionar outras criptomoedas. "Esse efeito deve transbordar para toda a classe. Por isso é importante ter um portfólio diversificado."

Atualmente, o Bitcoin representa 50% do valor de mercado total das criptomoedas, que gira perto de US$ 1 trilhão. Na época do primeiro halving, em 2012, o Bitcoin representava quase a totalidade do valor de mercado das criptomoedas.

Esse percentual, no entanto, chegou a ficar abaixo de 40% no início do ano, após o Bitcoin ter acumulado mais de 70% de queda em relação às máximas diante das altas de juros nos Estados Unidos. Pela previsão da Metrix, é só uma questão de tempo até o Bitcoin voltar a ser negociado em níveis recordes.

Acompanhe tudo sobre:CriptomoedasBitcoinGestores de fundos

Mais de Invest

Mega-sena não tem ganhadores e prêmio vai para R$ 10 milhões

Menos de 15% das empresas que fizeram IPO em 2021 superam a performance do Ibovespa

Mega-Sena sorteia prêmio acumulado em R$ 6 milhões nesta sábado; veja como apostar