Dividendos: algumas ações indicadas têm bom histórico de pagamento de dividendos (Alexandre Battibugli/EXAME/Exame)
Karla Mamona
Publicado em 3 de junho de 2022 às 16h53.
Última atualização em 3 de junho de 2022 às 17h52.
As ações do Banco do Brasil (BBAS3) lideram o ranking das recomendações de bancos, corretoras e casas de análise para o mês de junho como pagadoras de dividendos. Os papéis foram citados em cinco das oito carteiras consultadas pela EXAME Invest.
Sobre o BB, os analistas destacaram que o banco aprovou a distribuição de R$ 0,250285/ação na forma de Juros sobre o Capital Próprio (JCP), relativos ao 2T22. Os juros serão pagos em 30 de junho de 2022 com base na posição acionária de 13 de junho, sendo as ações a partir de 14 de junho efetuadas “ex” JCP. O retorno líquido estimado é de 0,6%.
Somado a isso, os analistas destacaram também que a estatal apresentou uma perspectiva positiva para o ano e deve conseguir manter um baixo custo de risco, devido à sua carteira defensiva que tem menor exposição a pessoas físicas em comparação com seus pares, enquanto seu resultado com intermediação financeira deve melhorar com taxas de juro mais altas, levando a uma expansão mais rápida dos lucros em 2022/2023.
Além disso, o Banco do Brasil tem um dos índices mais altos entre os concorrentes ao analisar os ativos ponderados pelo risco para determinar a capacidade de resistir a dificuldades financeiras, o que poderia suportar um crescimento mais rápido dos empréstimos à frente. Como resultado, é esperado que o BB reduza a diferença de ROE (retorno sobre patrimônio liquido) em relação aos pares privados. "Por fim, elevamos nossas estimativas de lucro líquido em 12%, em média, para os próximos dois anos e aumentamos nosso preço-alvo em 13% para R$ 45,00/ação, o que equivale a um aumento potencial de 27% em relação ao preço atual", afirmaram os analistas da MyCap.
Na segunda posição estão as ações da Vale (VALE3) e Telefônica Vivo (VIVT3), com quatro indicações cada uma. Sobre a mineradora, os analistas acreditam que os preços de minério de ferro permaneceram resilientes no primeiro semestre do ano, refletindo a menor oferta, diminuição dos estoques de minério de ferro e a sólida produção de aço chinesa (que não se deteriorou significativamente, mesmo com as restrições relacionadas à covid-19), enquanto uma recuperação na demanda por aço no terceiro trimestre e a expectativa de melhor lucratividade para as siderúrgicas devem fornecer alguma sustentação aos preços do minério de ferro.
De acordo com a Ágora, a estimativa é que os preços do minério de ferro fiquem em uma média de US$ 140/tonelada em 2022 (ante US$ 130 anteriormente), corrigindo para US$ 110 em 2023 à medida que a oferta aumente. "O ambiente de preços do minério de ferro acima da média deve continuar sustentando a saudável geração de caixa de US$ 16 bilhões e US$ 12 bilhões em 2022 e 2023, respectivamente, se traduzindo em forte remuneração aos acionistas de 22% (entre dividendos e recompras de ações). Nos níveis atuais, vemos VALE3 negociando ao redor de 3,8x o múltiplo EV/Ebitda para 2023, ante o nível de 4,5x que consideraríamos justos para este momento do ciclo", acrescentaram.
Em relação à Telefônica (VIVT3), a companhia tem bom histórico de pagamento de proventos e apresentou qualidade dos resultados da companhia. Veja tabela abaixo:
Ação | Recomendação |
Banco do Brasil (BBAS3) | 5 |
Vale (VALE3) | 4 |
Telefônica) Vivo (VIVT3 | 4 |
ISA CTEEP (TRPL4) | 2 |
Gerdau (GGBR4) | 2 |
Cemig (CMIG4) | 1 |
TIM (TIMS3) | 1 |
Vibra Energia (VBBR3) | 1 |
BB Seguridade (BBSE3) | 1 |
Itaúsa (ITSA4) | 1 |
Taesa (TAEE11) | 1 |
EDP Brasil (ENBR3) | 1 |
Petrobras (PETR4) | 1 |
Itaú Unibanco (ITUB4) | 1 |
Syn Prop & Tech (SYNE3) | 1 |
B3 (B3SA3) | 1 |
Gerdau (GGBR4) | 1 |
Unipar (UNIP6) | 1 |
Banrisul (BRSR6) | 1 |
Ferbasa (FESA4) | 1 |
M. Dias Branco (MDIA3) | 1 |
CPFL Energia (CPFE3) | 1 |
Minerva Foods (BEEF3) | 1 |
Petrobras (PETR3) | 1 |
Bradespar (BRAP4) | 1 |
Copel (CPLE6) | 1 |
Engie (EGIE3 | 1 |
Desempenho em maio: 2,90%
Desempenho no ano: 6,80%
Ação excluída: Itaúsa
Ação incluída: Banco do Brasil
Ação | Peso (%) |
Banco do Brasil (BBAS3) | 20 |
Cemig (CMIG4) | 20 |
TIM (TIMS3) | 20 |
Vale (VALE3) | 20 |
Vibra Energia (VBBR3) | 20 |
Desempenho em maio: -0,24%
Desempenho em 2022: 14,02%
Não houve alteração na carteira.
Ação | Peso (%) |
BB Seguridade (BBSE3) | 20 |
Itaúsa (ITSA4) | 20 |
ISA CTEEP (TRPL4) | 20 |
Taesa (TAEE11) | 20 |
Telefônica Vivo (VIVT3) | 20 |
Desempenho em maio: 6,71%
Desempenho em 2022: 9,97%
Ação excluída: Itaú Unibanco
Ação incluída: Banco do Brasil
Ação | Peso (%) |
Banco do Brasil (BBAS3) | 20 |
EDP Brasil (ENBR3) | 20 |
Petrobras (PETR4) | 20 |
TIM (TIMS3) | 20 |
Vale (VALE3) | 20 |
Desempenho em maio: 4,45%
Desempenho em 2022: 16,14%
Não houve alternação na carteira.
Ação | Peso (%) |
BB Seguridade (BBSE3) | 20 |
Gerdau (GGBR4) | 20 |
Itaú Unibanco (ITUB4) | 20 |
Syn Prop & Tech (SYNE3) | 20 |
Vale (VALE3) | 20 |
Desempenho em 2022: 33,46%
Desempenho em maio: 0,14%
Ação excluída: Cyrela
Ação incluída: Unipar
Ação | Peso (%) |
B3 (B3SA3) | 20 |
CTEEP Cia Transm. Energia Elétrica Paulista (TRPL4) | 20 |
Gerdau (GGBR4) | 20 |
Unipar (UNIP6) | 20 |
Telefônica Vivo (VIVT3) | 20 |
Desempenho em maio: 0,26%
Desempenho em 2022: 12,40%
Ações excluídas: Taesa, Odontoprev, Grendene, Cosan e Engie
Ações incluídas: Banco do Brasil, Banrisul, Ferbasa, M. Dias Branco e Telefônica Vivo
Ação | Peso (%) |
Banco do Brasil (BBAS3) | 20 |
Banrisul (BRSR6) | 20 |
Ferbasa (FESA4) | 20 |
M. Dias Branco (MDIA3) | 20 |
Telefônica Vivo (VIVT3) | 20 |
Desempenho em maio:5,53%
Desempenho em 2022: 9,89%
Ação excluída: Itaúsa
Ação incluída: Banco do Brasil
Ação | Peso (%) |
Banco do Brasil (BBAS3) | 20 |
CPFL Energia (CPFE3) | 20 |
Minerva Foods (BEEF3) | 20 |
Petrobras (PETR3) | 20 |
Vale (VALE3) | 20 |
Desempenho em maio: 20,20%
Desempenho em 2022: 14,15%
Ação excluída: Copasa
Ação incluída: Engie
Ação | Peso (%) |
Banco do Brasil (BBAS3) | 20 |
Bradespar (BRAP4) | 20 |
Copel PNB (CPLE6) | 20 |
Engie (EGIE3) | 20 |
Telefônica Vivo (VIVT3) | 20 |