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As ações mais recomendadas para junho, segundo 14 corretoras

Levantamento mensal da EXAME Invest aponta os papéis mais recomendados por bancos, corretoras, casas de análises e gestoras

Ações da Vale (VALE3) voltaram a liderar o ranking das recomendações para o mês (Patricia Monteiro/Bloomberg via/Getty Images)

Ações da Vale (VALE3) voltaram a liderar o ranking das recomendações para o mês (Patricia Monteiro/Bloomberg via/Getty Images)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 2 de junho de 2022 às 16h49.

Última atualização em 2 de junho de 2022 às 17h11.

As ações da Vale (VALE3) lideram o ranking das recomendações de bancos, corretoras e casas de análise para o mês de junho. Os papéis estão presentes em nove das 14 carteiras consultadas pela EXAME Invest.

Em segundo lugar do ranking estão os papéis do Banco do Brasil (BBAS3) e PetroRio (PRIO3), com seis indicações cada um. Empatadas na terceira posição, estão as ações da Suzano (SUZB3), Gerdau (GGBR4), Multiplan (MULT3), Simpar (SIMH3) e SLC Agrícola (SLCE3), com cinco indicações cada uma.

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As carteiras mensais divulgadas têm a mesma quantidade de ações para permitir uma comparação de desempenho mais igualitária.

Justificativa

Os analistas do BTG Digital acreditam que a Vale será uma grande beneficiária da reabertura e reaceleração da economia chinesa em junho e julho após os lockdowns realizados nas últimas semanas. Além disso, a administração da Vale continua disciplinada em sua alocação de capital, com foco em retornos de caixa aos acionistas. Como consequência, os analistas projetam um dividend yield de 15% para 2022.

Já os analistas da Planner recomendam a compra de papéis da PetroRio por conta do bom desempenho da companhia no primeiro trimestre do ano, quando registrou um lucro líquido de US$ 228,3 milhões, revertendo o prejuízo de US$ 7,3 milhões do primeiro trimestre do ano passado. O resultado foi obtido por conta de um crescimento de 159% da receita, consolidando a empresa como uma das mais eficientes no segmento de exploração e produção de petróleo.

A Ágora passou a recomendar as ações do Banco do Brasil porque o banco apresentou uma perspectiva positiva para o ano ao divulgar o resultado do primeiro trimestre de 2022. Segundo relatório da corretora, o banco deve conseguir manter um baixo custo de risco, devido à sua carteira de crédito mais defensiva, que tem menor exposição à pessoas físicas em comparação com seus pares, enquanto seu resultado com intermediação financeira deve melhorar com as taxas de juro mais altas, levando a uma expansão mais rápida dos lucros em 2022 e 2023.

 

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