Caso a Selic comprove queda no futuro, small e midcaps podem entregar ganhos expressivos (Getty/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 8 de novembro de 2022 às 14h52.
Última atualização em 8 de novembro de 2022 às 15h20.
São Paulo — “Poucas vezes estivemos em níveis tão interessantes em termos de valuation”.
A avaliação sobre o atual preço da bolsa brasileira é de Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus, em relatório enviado para mais de 140 mil assinantes da casa de análise na última quinta-feira, 3.
Miranda fala com conhecimento de causa.
Entre setembro de 2015 e setembro de 2022, o Oportunidades de uma Vida, carteira capitaneada por ele, obteve retorno de expressivos 385,6%, praticamente o triplo do Ibovespa no mesmo período, com “meros” 132,3%.
Agora, o analista acredita que estejamos diante de um movimento de supervalorizações, sobretudo para quem estiver posicionado em um conjunto específico de ativos.
“Nos últimos 20 anos, foram quatro momentos [como este]: na crise de 2008 com a quebra da Lehman, na maior recessão da história republicana na administração Dilma, na greve dos caminhoneiros de 2018 e no ápice da incerteza sobre as consequências da covid-19”, afirma.
“Em todos eles, o período de 24 meses subsequentes foi marcado por excepcional valorização.”
É claro que ganhos passados não são garantia de retorno futuro. Mas, além da relação atrativa entre preço e lucro (P/L) desses ativos, Miranda tem outros motivos para estar otimista com a bolsa brasileira.
Em primeiro lugar, o fim do período eleitoral diminuiu as preocupações de muitos investidores, tanto com uma guinada muito grande à esquerda quanto com uma eventual contestação do resultado das eleições.
“A composição do Congresso, mais à direita, em parte reformista e com vitórias relevantes do bolsonarismo fiel, dificulta qualquer aventura heterodoxa”, explica Miranda.
Segundo ele, a eliminação desse prêmio de risco deve gerar um movimento positivo para os ativos domésticos, que estavam sub-representados, sobretudo no portfólio do investidor estrangeiro.
“Como o gringo é o maior detentor do dinheiro, isso faria bastante preço.”
E por falar no exterior, o analista lembra que o Brasil se encontra em uma posição privilegiada frente a seus pares internacionais.
De um lado, estamos encerrando nosso ciclo de aperto monetário, enquanto o resto do mundo ainda está no estágio de subir suas taxas básicas de juro.
Isso favorece duplamente o país, não apenas porque juros mais baixos incentivam a renda variável, mas porque boa parte das empresas brasileiras possui seus fluxos de caixa no presente (value), em contraponto, por exemplo, às big-techs americanas, com fluxos de caixa no futuro (growth).
Do outro lado, ainda que possua suas imperfeições, o Brasil é visto no restante do mundo como uma democracia liberal, diferentemente de alguns de seus pares no Brics, como Rússia e China.
“O Brasil ganha de W.O. entre os emergentes”, afirma Miranda, ressaltando ainda que o impacto de “uma realocação [dos investimentos] da China em direção ao Brasil poderia ser brutal.”
Ainda que esteja otimista com o mercado de ações brasileiro, o estrategista da Empiricus acredita que um grupo de ativos deve se descolar dos demais daqui para a frente.
Para fugir do risco político, a casa de análise acaba de encerrar definitivamente suas posições nas estatais Petrobras e Banco do Brasil — com ganhos de 102% e 33% de quem seguiu suas recomendações.
“Está explícito no programa, na cabeça e nas intenções do PT o uso das empresas públicas ou de economia pública para se fazer política pública. E, sim, há ‘downside’ relevante caso isso aconteça”, explica.
Para manter sua exposição aos setores, a casa ampliou a posição em outras duas empresas com excelentes indicadores.
Além disso, Miranda está otimista com os ganhos expressivos que as small e midcaps podem entregar caso se comprove a queda da Selic em um futuro próximo.
“Essa é uma mola comprimida. É a classe mais amassada e de maior potencial no momento”, afirma.
Hoje fazem parte da carteira da casa ações dos setores financeiro, commodities, consumo, energia e tecnologia. Entre elas:
A carteira Oportunidades de Uma Vida faz parte do Palavra do Estrategista, série de maior sucesso da Empiricus.
Ela é composta pelos ativos em que Felipe Miranda e mais de 30 especialistas veem maior potencial de valorização com riscos controlados.
“É importante dizer que não existe uma condição necessária para entrar na carteira; isto é, não busco criar uma carteira só de small caps ou só de um setor. Negativo. Minha única intenção é que você ganhe dinheiro. Logo, a carteira tem uma temática variada e diversificação consistente”, explica o analista.
Se você ficou interessado em acessar os mesmos níveis de ganhos que os mais de 140 mil assinantes dessa carteira (reveja o gráfico acima), temos uma boa notícia para você.
A pedido da EXAME, a Empiricus Investimentos liberou o acesso irrestrito à carteira Oportunidades de Uma Vida durante 30 dias para os primeiros 100 leitores que ativarem sua conta com um aporte de qualquer valor.
Lembrando, é claro, que esse dinheiro segue seu para investir como quiser.
Isso, mesmo. Você poderá conferir todos os ativos da carteira, ler todos os relatórios e assistir a uma série de conteúdos sem qualquer custo por um mês.
Para garantir o seu acesso, basta acessar nosso WhatsApp abaixo, dizer “Oportunidades de Uma Vida”, e um de nossos consultores vai te enviar o passo a passo completo.
CLIQUE AQUI PARA GARANTIR SEUS 30 DIAS GRATUITOS
Assim que recebermos sua mensagem, vamos te mostrar o passo a passo para acessar o seu presente.