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Magalu (MGLU3) cai 2,5% após JP Morgan recomendar venda da ação

Banco destaca alta alavancagem da companhia em meio a cenário de juros mais altos

Magazine Luiza: preço-alvo passou de R$ 11,50 para R$ 7,50 por ação (Leandro Fonseca/Site Exame)

Magazine Luiza: preço-alvo passou de R$ 11,50 para R$ 7,50 por ação (Leandro Fonseca/Site Exame)

Raquel Brandão
Raquel Brandão

Repórter Exame IN

Publicado em 6 de março de 2025 às 11h54.

Última atualização em 6 de março de 2025 às 14h43.

As ações do Magazine Luiza figuram entre as maiores quedas no Ibovespa nesta quinta-feira, 6, após rebaixamento de recomendação pelo JP Morgan de neutro para venda. Perto das 14h40, as ações recuavam 2,47%, para R$ 7,10.

Segundo o banco, a alta alavancagem da companhia é um ponto de risco para o desempenho do papel em meio ao cenário de juros altos. O preço-alvo passou de R$ 11,50 para R$ 7,50 por ação, dado o potencial limitado de valorização.

"Ao atualizarmos nossas estimativas, identificamos riscos significativos de queda no lucro por ação (EPS) da empresa, com projeções do JPMorgan indicando reduções de -65%/-38% em relação ao consenso para 2025 e 2026. Esses riscos decorrem de alta alavancagem, juros elevados e demanda limitada por itens discricionários de alto valor", escreve o time do banco.

O time de analistas destaca que a concorrência com players de e-commerce puro continua intensa, com os concorrentes apresentando um "crescimento substancialmente superior" ao do Magazine Luiza.

Por isso, a equipe reduziu a estimativa de lucro por ação para 2025 e 2026 em aproximadamente 75% e 55%, respectivamente. Pelos cálculos dos analistas, o Magazine Luiza negocia com um prêmio em relação a outros varejistas, com múltiplos P/E de 46x para 2025 e 15x para 2026, o que motiva o corte de recomendação.

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