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Volatilidade levou investidor a LCAs e LCIs, diz Anbima

A participação das LCAs nos produtos de Tesouraria subiu de 6,2% em 2012 para 15,4% em 2013; de LCI subiu de 13,9% para 21,3% no ano passado


	Dinheiro: estudo da Anbima abrange somente clientes de varejo e varejo alta renda, este último classificado como com renda acima de R$ 8 mil a R$ 10 mil por mês
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Dinheiro: estudo da Anbima abrange somente clientes de varejo e varejo alta renda, este último classificado como com renda acima de R$ 8 mil a R$ 10 mil por mês (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2014 às 15h36.

São Paulo - A participação dos produtos isentos de Imposto de Renda, as LCIs e LCAs, no volume de recursos aplicados em produtos de tesouraria passou de 20,1% em 2012 para 36,7% no ano passado, informou a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Marcos Daré, presidente do Comitê de Distribuição de Produtos no Varejo da associação, disse que a volatilidade dos mercados no ano passado e um maior entendimento dos investidores em relação aos produtos favoreceram o movimento.

Segundo ele, há quatro anos esses produtos tinham distribuição concentrada nos clientes private, com investimentos acima de RS 1 milhão.

A participação das LCAs nos produtos de Tesouraria subiu De 6,2% em 2012 para 15,4% em 2013; de LCI subiu de 13,9% para 21,3% no ano passado.

O estudo da Anbima sobre varejo não abrange clientes private, somente de varejo e varejo alta renda, este último classificado como com renda acima de R$ 8 mil a R$ 10 mil por mês.

O estudo também envolve somente investimentos em fundos e produtos de tesouraria. Segundo Daré, a Anbima deve incluir poupança, produtos de previdência e de corretoras para melhor mapear o comportamento dos investidores do varejo.

Daré considera que nos próximos cinco anos os investimentos em produtos isentos de IR deve crescer em proporção superior ao registrado atualmente, mantendo-se as mesmas regras para esses produtos.

Ele acrescenta que esse mercado de produtos isentos tem seu ritmo limitado pelo fato de dependerem de lastro específicos, ao contrário dos Certificados de Depósito Bancário (CDB) que são estratégias de caixa.

Mesmo assim, Daré estima que a participação do CDB deve continuar diminuindo entre os de Tesouraria. Essa participação era de 74,5% em 2011 e caiu para 46,7% em 2013. Em 2012, estava em 65,3%.

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