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Vendas online de títulos públicos caem 4,6% em novembro

Segundo balanço divulgado há pouco pelo Tesouro Nacional, o Programa Tesouro Direto vendeu R$ 1,072 bilhão no mês passado


	Vendas de títulos públicos pela internet: número de investidores ultrapassou 600 mil
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Vendas de títulos públicos pela internet: número de investidores ultrapassou 600 mil (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2015 às 15h39.

Brasília - As vendas de títulos públicos a pessoas físicas pela internet caíram em novembro, mas bateram recorde para o mês. Segundo balanço divulgado há pouco pelo Tesouro Nacional, o Programa Tesouro Direto vendeu R$ 1,072 bilhão no mês passado.

O valor é o maior registrado para o mês, porém 4,6% inferior ao de outubro, quando as vendas tinham atingido R$ 1,124 bilhão. O número de investidores ultrapassou 600 mil.

Os títulos mais vendidos foram os corrigidos pela inflação oficial, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que concentraram 47,6% das operações.

Em seguida, vieram os papéis vinculados à Selic (taxa básica de juros), que somaram 29,6%. Os títulos prefixados (com juros definidos com antecedência) representaram 22,8% das vendas.

Em novembro, 17.027 novos investidores cadastraram-se no Tesouro Direto, elevando para 604.302 o total de pessoas físicas que fazem parte do programa. Nos últimos 12 meses, o número de investidores acumula aumento de 35,1%.

Em relação ao prazo, 49,3% dos investidores compraram títulos de cinco a dez anos. Os papéis de um a cinco anos representaram 41,4% das vendas; e os de mais de dez anos, 9,3%.

Criado em janeiro de 2002, o Programa Tesouro Direto vende títulos públicos a pessoas físicas pela internet.

O cliente precisa procurar a agência bancária ou uma corretora para comprar os títulos e terá de desembolsar uma taxa de corretagem. Mais informações podem ser obtidas na página do programa na internet.

Por meio dos títulos públicos, o governo pega dinheiro emprestado de investidores para honrar compromissos financeiros.

Em troca, compromete-se a devolver os recursos com alguma correção, que pode acompanhar a inflação, os juros básicos, o câmbio ou ser prefixada – definida com antecedência no momento da emissão do papel.

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