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Telefónica corta dividendos após resultado negativo em 2020

A Telefónica, assim como rivais europeus, já enfrentava ritmo de crescimento fraco antes da chegada da pandemia

Telefónica: investidores apoiaram a redução do dividendo para 0,30 euro por ação em 2021 ante 0,40 euro em 2020 (Andrea Comas/Reuters)

Telefónica: investidores apoiaram a redução do dividendo para 0,30 euro por ação em 2021 ante 0,40 euro em 2020 (Andrea Comas/Reuters)

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Reuters

Publicado em 25 de fevereiro de 2021 às 17h16.

Última atualização em 25 de fevereiro de 2021 às 19h44.

 A Telefónica cortou dividendo depois de sofrer queda de 10% no resultado de 2020, apesar da companhia esperar que os negócios se estabilizem neste ano.

A Telefónica, assim como rivais europeus, já enfrentava ritmo de crescimento fraco antes da chegada da pandemia e está focando investimentos no Brasil, Inglaterra, Espanha e Alemanha, vendendo ativos para reduzir dívida e financiar construção de redes 5G.

Investidores apoiaram a redução do dividendo para 0,30 euro por ação em 2021 ante 0,40 euro em 2020, como forma da empresa reduzir dívida que tem pesado sobre a cotação dos papéis. As ações da companhia subiam mais de 2% às 9h50 (horário de Brasília).

A dívida da Telefónica é de cerca de 2,6 vezes o lucro operacional de 2020 e o presidente-executivo, José María Álvarez-Pallete, afirmou que o "compromisso de melhoria não vai parar aqui". O executivo afirmou que operações planejadas para 2021 vão reduzir a dívida em mais 9 bilhões de euros.

Alvarez-Pallete disse que espera que a receita e o lucro operacional antes de depreciação e amortização vão se estabilizar este ano e que o nível de investimento em relação às vendas ficará em 15%.

"Em 2020, fomos colocados à prova", disse o executivo.

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