Acompanhar os noticiários e ter uma boa assessoria podem te ajudar a investir em períodos eleitorais (iStock/iStockphoto)
As eleições presidenciais sempre trazem mais volatilidade ao mercado. Este ano, em meio à grande incerteza da corrida eleitoral, o dólar ultrapassou a marca dos 4 reais, algo que não acontecia desde 2016. O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores paulista, também tem oscilado bastante. A julgar pelo atual nível de polarização da sociedade brasileira, o cenário tende a continuar instável mesmo depois do pleito. “Concluída a votação, ainda teremos a escolha da equipe do presidente e a definição dos planos de governo”, afirma João Scandiuzzi, estrategista-chefe da BTG Pactual Asset Management. “É um cenário difícil para o investidor não profissional.”
A grande interrogação que afeta as decisões de investimento é sobre o quanto o próximo presidente estará comprometido com uma agenda de reformas, que garanta o equilíbrio fiscal e o saneamento das contas públicas. “Não acredito em uma situação de irresponsabilidade”, diz o analista. “Em maior ou menor grau, alguma reforma terá de ser feita.”
A boa notícia é que o investidor conta com ferramentas importantes para se proteger em um cenário como esse. Confira, a seguir, como se prevenir e investir da melhor maneira.
Um aspecto importante que ajuda a proteger o investidor em tempos de volatilidade é a diversificação da carteira. Ou seja: aplicar em fundos variados – seja em renda fixa, de ações, multimercado, imobiliário, entre outros – e não apenas em um só. Dessa maneira, a garantia de não ter os aportes prejudicados pela instabilidade é maior. “Saber diversificar seus investimentos, para não ficar muito exposto a determinado tipo de risco, é crucial”, indica Scandiuzzi.
E o resultado da eleição é um ponto que merece atenção por parte do investidor. Isso porque é preciso entender o perfil do próximo presidente e que tipo de agenda econômica ele adotará – se é mais ortodoxa ou heterodoxa – para poder investir da maneira correta e se precaver contra possíveis oscilações do mercado.
Atente-se ao perfil econômico dos candidatos. Caso o(a) novo(a) representante do Palácio do Planalto tenha uma pauta econômica considerada mais fiscalmente responsável, a tendência é que a taxa de juros (Selic) se mantenha em um patamar mais baixo, assim como a inflação. Nesse cenário, aplicar em renda variável ou em fundos multimercado é uma boa opção. Agora, caso o próximo governo defenda uma linha menos responsável do ponto de vista fiscal, podemos esperar uma alta da inflação e da taxa básica de juros, o que favorece investimentos em fundos de renda fixa pós-fixados, por exemplo.
Outra dica essencial é olhar para o mercado externo. Isso ajuda a fugir do chamado “risco Brasil”, que aparece, principalmente, em cenários de instabilidade e/ou incertezas. O BTG, por exemplo, oferece opções para os que desejam se aventurar no mercado internacional, mas não sabem como.
Em situações como essa, é muito importante ter o acompanhamento de um especialista, principalmente para assegurar que o aporte está sendo feito corretamente, já que é preciso saber à risca qual é o seu perfil de investidor.
“É uma decisão (investir no exterior) que precisa ser tomada conforme o perfil e os objetivos do cliente. No cenário externo, também há investimentos mais arrojados e outros mais seguros”, diz o estrategista.
Seja qual for o seu perfil de investidor – moderado, conservador ou sofisticado –, a decisão de aporte terá de levar em consideração os diversos cenários possíveis, não só relacionados à eleição, mas também ao ambiente externo. Segundo Scandiuzzi, em um contexto como o atual, ter a ajuda de profissionais é fundamental. “O investidor comum acaba não tendo as ferramentas, ou mesmo o tempo, para considerar todas as variáveis”, afirma Scandiuzzi.
Nesse momento, as vantagens de contar com a estrutura de um banco como o BTG Pactual digital ficam evidentes. Isso porque a instituição apresenta uma grade completa de produtos, que abrange perfis diversos. A lista, por exemplo, detém fundos de investimentos, para os que desejam diversificação e liquidez nos investimentos; tesouro direto e renda fixa, aos que não abrem mão da segurança e querem retornos acima da poupança; COE, que une a aplicação em renda fixa e variável em um único investimento; e a previdência privada, aos que buscam aplicar em longo prazo.
Um dos grandes diferenciais do BTG Pactual digital nesse sentido é a tecnologia. A plataforma de investimento permite que o cliente trace seu perfil online, facilitando a tomada de decisão. Com o simulador de investimentos, o investidor consegue comparar cada opção conforme sua propensão à tomada de risco e o nível de liquidez que espera de suas aplicações, sejam elas de curto, médio ou longo prazo.
Além disso, o banco também fornece uma assessoria personalizada próxima ao cliente, pré-requisito indispensável para navegar sem sustos pelos mares turbulentos dos anos eleitorais, até mesmo aproveitando eventuais oportunidades que surjam pelo caminho.
Essa não é a primeira, nem será a última, eleição brasileira. A volatilidade pode assustar, especialmente os mais conservadores, mas quem conhece o funcionamento dos mercados sabe se proteger, e até tirar proveito, do vai e vem dos índices e preços.
Por isso, estar bem informado é o mínimo necessário para não cair em armadilhas. Além disso, é primordial contar com as ferramentas certas e o aconselhamento profissional na hora de cuidar do seu patrimônio. “Confiar seus investimentos em um banco como o BTG é a melhor estratégia em tempos de crise”, diz Scandiuzzi.