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“Só salário não é suficiente”: por que os brasileiros estão se demitindo?

No mês de março, 603.136 brasileiros pediram demissão, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do IBGE. Dentre as motivações, o salário foi o principal, mas mais de 50% dos entrevistados citaram outro fator; confira

 (raul jr/Você S/A)

(raul jr/Você S/A)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2022 às 11h37.

Última atualização em 6 de maio de 2022 às 11h55.

Em janeiro, 554.191 pessoas decidiram abandonar seus trabalhos. Em fevereiro, foram mais de 560 mil. Já em março, um recorde: 603.136 demissões voluntárias no país. O movimento que iniciou nos EUA e foi chamado de “The Great Resignation” registrava mais de 4 milhões de demissões voluntárias por mês na população americana e, agora, parece que chegou também ao Brasil.

No entanto, ao mesmo tempo que as estatísticas registram milhares de demissões voluntárias de trabalhadores no país inteiro, boa parte dos brasileiros continua procurando um emprego e uma forma de quitar suas dívidas. Afinal, o endividamento e a inadimplência das famílias renovaram recorde em abril, ficando em 77,7%. Dentre os endividados, 10,9% declararam não ter condições de pagar suas contas em atraso.

Então, por que tantas pessoas estão se demitindo?

As razões para demissão

Conforme levantamento da empresa de recrutamento Robert Half, de novembro de 2021, quase metade dos profissionais com mais de 25 anos pretendia buscar um novo emprego em 2022. 

Os motivos são variados. Para 37% dos entrevistados, a motivação principal era um salário melhor, para 19% era o desejo de aprender algo novo e, para os outros 12%, era a expectativa de melhorar a qualidade de vida.

Segundo a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), isso ainda é um resquício das relações de trabalho da pandemia. Os trabalhadores insatisfeitos com o emprego em 2020 preferiram continuar com a estabilidade de um salário, a ter de enfrentar novos desafios neste período de incertezas. Conforme as coisas voltaram ‘ao normal’, o tempo para o lazer, o relacionamento com as chefias e as modalidades de trabalho em casa foram colocados como prioridade.

gráfico sobre o motivo das demissões nos estados unidos em 2021

(Maria Pace/Exame)

Qualidade de vida, salário e rotina híbrida

Segundo os entrevistados, apenas um bom salário não é mais suficiente. Cada vez mais, os trabalhadores buscam vagas que ofereçam, além de uma boa remuneração, chefes empáticos, horários flexíveis, metas reais, oportunidades para crescer na empresa e, também, qualidade de vida.

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Segundo Daniel Augusto Motta, sócio-fundador e CEO da BMI, em entrevista ao Valor Investe, “A necessidade de procurar uma atividade que proporcione maior realização pessoal é um motivador que leva os profissionais mais qualificados a pedirem demissão". Ainda, segundo levantamento feito pela BMI, a fuga de uma “cultura corporativa tóxica” foi destacada por 52,1% dos entrevistados, quando perguntados sobre os motivos da demissão.

A solução de muitos tem sido empreender

Como solução, muitas pessoas têm encontrado no empreendedorismo uma nova fonte de renda. Não é à toa que, apenas em 2021, 3,3 milhões de micro e pequenas empresas foram abertas no Brasil. 

Mas a expansão mesmo se deu através do digital. Com a perda de muitos empregos formais (principalmente aqueles que aconteciam exclusivamente de forma presencial), 2020 foi considerado o ano do empreendedorismo digital, segundo a pesquisa Panorama de Negócios Digitais Brasil 2020, promovida pela Spark Hero. 

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“A grande vantagem do digital é que qualquer pessoa que tenha acesso a internet e a um celular consegue fazer R$ 200, R$ 300, R$ 400 por dia, mesmo sem ter um negócio próprio, um diploma ou experiência na área”, comenta Gabriel Navarro, influenciador e dono do maior canal de finanças do TikTok no Brasil.

Depois de se ver imerso em dívidas, o influenciador conta que foi através do digital que ele alcançou a tão sonhada liberdade financeira: "Depender do meu antigo emprego era como continuar ganhando o mesmo, para sempre, e torcer para não ter imprevistos”.

O ponto de virada de Navarro foi quando ele descobriu outras formas de construção de renda. No começo, se deparou com promessas milagrosas e esquemas de pirâmide, mas, quando se aprofundou no assunto, descobriu a estratégia simples que está por trás de muitos negócios milionários.

Depois de aplicar esta estratégia, Navarro viu seu faturamento decolar de R$ 100 mil ao ano para R$ 600 mil, em 12 meses de trabalho.

A estratégia da renda extra na internet

O que começou como ‘renda extra’ na pandemia, se tornou a renda principal de muitos brasileiros. Segundo Navarro, existe uma metodologia comprovada para ganhar dinheiro online que não exige que a pessoa apareça em frente às câmeras, o que colabora para a democratização do trabalho no digital.

Com o objetivo de mostrar, na prática, quais os melhores caminhos para gerar renda extra, o influenciador preparou o curso Renda Extra Turbo, e liberou as primeiras aulas de forma gratuita para todos terem acesso. 

Na série, do dia 9 a 17 de maio, Navarro vai explicar as quatro formas mais simples e rápidas de fazer uma renda extra, independentemente do seu nível de conhecimento e da sua situação financeira atual. Mas não só explicar, ele vai te ajudar na prática a colher os frutos disso. Para mais informações, clique aqui ou no botão abaixo:

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