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Seguro de vida: segmento cresce 17,8% em 2022

Uma das razões para esse crescimento considerável, segundo o especialista Ricardo Tunchel, teria sido o número expressivo de óbitos ocasionados principalmente pela pandemia de covid-19

Seguro de vida: segmento cresce 17,8% em 2022 (krisanapong detraphiphat/Getty Images)

Seguro de vida: segmento cresce 17,8% em 2022 (krisanapong detraphiphat/Getty Images)

Segundo os dados divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), o segmento de seguros sobre vida cresceu 17,8% em 2022 em relação a 2021, arrecadando R$ 1,92 bilhão em janeiro deste ano.

Um crescimento muito superior as receitas totais dos segmentos supervisionados pela Susep, que foi de 6,5%, somando R$ 26,05 bilhões em janeiro de 2022.

No mesmo mês do ano passado, as receitas tinham totalizado R$ 24,46 bilhões.

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Os dados foram divulgados na Síntese Mensal da Susep, informativo dos principais dados relativos ao desempenho do setor de seguros em janeiro de 2022.

As informações foram obtidas a partir dos dados encaminhados pelas companhias supervisionadas.

Especialista explica a alta dos seguros

Segundo o especialista em educação financeira, Ricardo Tunchel, conhecido como Tutu, o crescimento das contratações do seguro de vida individual foi ainda maior, ultrapassando R$ 8 bilhões de janeiro a março deste ano.

Ricardo Tunchel, especialista em educação financeira,

Ricardo Tunchel, especialista em educação financeira (Exame/Exame)

Para Tutu, se somarmos as modalidades, individuais e coletivas, o segmento movimentou mais de R$ 15 bilhões no mesmo período.

Uma das razões para esse crescimento considerável, segundo o especialista, teria sido o número expressivo de óbitos ocasionados principalmente pela pandemia da Covid-19.

"O alto índice de mortes durante a pandemia deixou latente nas famílias o sentimento de desamparo a qualquer momento. Logo, se a procura pelo seguro de vida aumentou, também a sinistralidade foi crescente", explicou Tutu.

Tunchel é especialista no segmento de planejamento financeiro e está à frente da P$IM Consultório Financeiro.

Segundo ele, "normalmente, seguro de vida quando não precisamos, se pode contratar. E quanto precisamos, não podemos. Pois é a única ferramenta financeira que se contrata, tendo como premissa, apenas um ativo: a saúde".

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