Minhas Finanças

Setores de telefonia e energia deixaram o consumidor na mão em 2010

Na visão da ONG de defesa do consumidor ProTeste, as agências reguladoras continuam a atuar mais a favor das empresas que dos usuários

Celulares: banda larga 3G foi fonte de constante reclamação no ramo da telefonia móvel (Divulgação/VEJA)

Celulares: banda larga 3G foi fonte de constante reclamação no ramo da telefonia móvel (Divulgação/VEJA)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2010 às 14h36.

São Paulo - Para o consumidor, este não foi o melhor dos anos nas áreas de telefonia fixa, móvel e fornecimento de energia elétrica. Essa é a avaliação da associação de defesa do consumidor ProTeste, segundo a qual "as agências reguladoras continuam desequilibrando o jogo em favor das empresas".

Apesar da Aneel ter reconhecido e corrigido o erro de cálculo da conta de luz, a compensação do prejuízo gerado ao longo dos últimos anos foi descartada. A ProTeste ajuizou uma ação judicial pedindo o ressarcimento, mas o processo está em fase de perícia. O documento pede que as 63 distribuidoras do país informem o quanto cobraram a mais, e descontem esse valor das contas.

A entidade lembra ainda que as concessionárias de energia diminuíram os investimentos em suas redes nos últimos três anos, fazendo com o que consumidor convivesse com sucessivos "apaguinhos" em diversas regiões do país.

No ramo da telefonia fixa, foi aprovada a fidelidade na renovação quinquenal dos contratos de concessão, além da redução do prazo de suspensão do serviço de 90 para 60 dias. Outra medida negativa será o fim automático da conta detalhada. No entendimento da ONG de defesa do consumidor, o risco é que se comece a pagar ainda mais caro pela assinatura básica dos serviços.

Em relação à banda larga 3G oferecida pelas operadoras de telefonia celular, o Ministério Público Federal abriu um inquérito civil para apurar a má prestação dos serviços a pedido da ProTeste.

Embora melhorias significativas tenham sido alcançadas em 2010 com a padronização das tarifas dos cartões de crédito, a entidade ainda luta pela redução dos juros para quem quita o valor mínimo da fatura e pelo fim da diferenciação de preços para o pagamento com cartão ou dinheiro.

Acompanhe tudo sobre:Concessionáriasdireito-do-consumidorTelecomunicações

Mais de Minhas Finanças

Resultado da Mega-Sena concurso 2.817; prêmio é de R$ 3,4 milhões

Nova portaria do INSS suspende por seis meses bloqueio de benefícios por falta de prova de vida

Governo anuncia cancelamento do Bolsa Família para 1.199 candidatos eleitos em 2024

Nota Fiscal Paulista libera R$ 39 milhões em crédito; veja como transferir o dinheiro