13º salário: saiba os direitos de quem pede demissão do emprego (Sidney de Almeida/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 22 de novembro de 2025 às 06h00.
Ao decidir por pedir demissão, muitos trabalhadores têm dúvidas sobre quais direitos permanecem válidos no momento da rescisão. Com a proximidade do final do prazo para pagamento do 13º salário, no dia 28 de novembro, um dos principais questionamentos é se ao pedir o próprio desligamento, o funcionário ainda recebe o benefício.
Pago anualmente aos trabalhadores com carteira assinada em duas parcelas, o 13º salário também é garantido àqueles que pediram demissão, mas de forma proporcinal. Mas a pessoa precisa ter trabalhado ao menos um mês cheio no ano.
O cálculo segue a mesma lógica aplicada aos desligamentos sem justa causa: cada mês trabalhado corresponde a 1/12 do valor total do 13º salário. Assim, se o trabalhador deixar o emprego em julho, por exemplo, terá direito a receber 7/12 do benefício. O pagamento é feito com base no último salário recebido, junto com as verbas rescisórias.
Embora quem pede demissão continue tendo direito ao valor proporcional, há uma exceção importante prevista na legislação.
Os funcionários demitidos por justa causa perdem o direito ao décimo terceiro salário, independentemente do tempo trabalhado no ano. Por isso, compreender o tipo de desligamento é fundamental para saber exatamente quais valores entrarão no cálculo da rescisão.
A decisão de pedir demissão envolve não apenas a saída da empresa, mas também impactos financeiros que podem afetar o planejamento do trabalhador. Saber quais verbas rescisórias serão pagas, como o 13º proporcional, ajuda a organizar a transição de forma mais segura e informada.
Se o trabalhador completou todos os 12 meses do ano, tem direito ao 13º integral.
Se o desligamento ocorrer antes disso, seja por demissão voluntária ou dispensa sem justa causa, o valor será proporcional aos meses trabalhados.