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Santander lança COE, investimento blindado a perdas

Restrito a clientes Private e Select, Certificado de Operações Estruturadas (COE) devolve ao investidor o valor aplicado inicialmente mesmo em caso de prejuízo


	Sede do Santander em São Paulo: Investimento tem aportes mínimos de 15 mil reais (clientes Select) e 100 mil reais (clientes Private)
 (Gustavo Kahil/EXAME.com)

Sede do Santander em São Paulo: Investimento tem aportes mínimos de 15 mil reais (clientes Select) e 100 mil reais (clientes Private) (Gustavo Kahil/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 16h11.

São Paulo - Clientes Santander dos segmentos Private e Select ganharam uma nova opção de investimento, o Certificado de Operações Estruturadas (COE).

Nesse tipo de aplicação, o capital é protegido contra perdas. Se no vencimento o investimento tiver registrado resultado positivo, o investidor recebe os ganhos, mas caso o desempenho seja negativo, o prejuízo não é repassado e ele recebe o mesmo valor aplicado inicialmente. 

Para clientes Select, a aplicação mínima é de 15 mil reais e para clientes do Private Banking, o aporte mínimo é de 100 mil reais. O prazo do investimento em ambos os casos é de 181 dias.

Serão oferecidos quatro tipos de COE, dois deles expostos à variação do dólar e dois atrelados às variações do Ibovespa: COE Dólar Prêmio Alta, COE Dólar Prêmio Baixa, COE Ibovespa Prêmio Alta e COE Ibovespa Prêmio Baixa.

Para investir no COE, o banco realiza antes uma análise sobre a situação financeira do cliente para checar se o investimento se adequa às suas condições e, portanto, cumpre os critérios de suitability (adequação) estabelecidos pelo Banco Central (BC).

A tributação do investimento é feita pela tabela regressiva do imposto de renda, cujas alíquotas diminuem de acordo com o prazo.

Funcionamento

As operações estruturadas funcionam como um pacote composto por operações financeiras de renda fixa e renda variável que conta com a vantagem de proteger o capital do investidor em cenários desfavoráveis.

O COE pode conjugar em uma única operação, por exemplo, o investimento em um Certificado de Depósito Bancário (CDB), que é um ativo de renda fixa, e em ações ou contratos futuros de dólar, investimentos de renda variável, que são mais arriscados.  

Apesar da proteção do capital investido, contudo, o COE não é imune a riscos. O risco principal é o calote ou quebra da instituição financeira credora, o que pode ser ainda mais prejudicial nesse tipo de aplicação porque o COE não conta com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Além disso, em alguns casos a proteção do capital pode ser parcial e o investidor pode ter um alto custo de oportunidade, já que a liquidez do COE é baixa e é difícil sair do investimento a qualquer momento para transferir os recursos a outra aplicação mais rentável.

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