Se o cheque especial vem perdendo a preferência dos brasileiros, o cartão de crédito é eleito por cada vez mais gente na hora de parcelar as compras. Dados do Banco Central indicam que o limite da conta bancária é fonte de 34% dos empréstimos realizados no país, contra um percentual de 60% alcançado uma década atrás. Mas engana-se quem pensa que a diminuição se deve ao abandono da procura por linhas de crédito.

Cada vez mais acessível, o dinheiro de plástico representou 26,8% do total de crédito tomado pelas pessoas físicas em abril deste ano, um patamar histórico. E isso apesar de cobrar os juros mais caros do mercado. Quem paga a parcela mínima da fatura arca com uma taxa de até 238,3% ao ano. Da data de vencimento à anuidade ideal, o consultor financeiro Mauro Calil ensina dicas simples para não fazer da praticidade oferecida pelo cartão um instrumento de aumento irreal do seu poder de compra.