Minhas Finanças

Risco? Nem pensar

Conservador

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.

Para quem vive em Salvador, poucas atividades podem ser tão adequadas -- e prósperas -- como trabalhar com o turismo. Essa é a receita do administrador de empresas baiano Marcus Avena de Freitas, de 42 anos. Ele é, desde 1987, dono da agência de viagens Tessatour, situada no bairro do Rio Vermelho (onde fica o famoso acarajé da Dinha). Mesmo habituado a conviver com os altos e baixos da atividade empreendedora (ele também é sócio de dois restaurantes), Freitas prefere manter um perfil conservador na hora de investir. "Tento fugir ao máximo dos riscos", diz.

A distribuição de suas aplicações reflete, até em excesso, a busca de segurança. Metade de seu patrimônio está alocada em salas, lojas e galpões na capital baiana. São sua segunda fonte de rendimento. Freitas possui cinco planos de previdência e paga pelo menos oito apólices de seguro -- desde os de vida e de incapacitação temporária até os de automóvel, lancha e residência. "Quero proteger meus bens e dar tranqüilidade a minha mulher e meus filhos", diz.

Nenhum especialista recomenda tanta concentração em imóveis. "Uma forma de diversificar o patrimônio sem vender os imóveis é direcionar novos recursos para aplicações financeiras", diz o consultor paulista Fabio Colombo. Os planos de previdência também devem ser avaliados. Se Freitas não aproveitar a vantagem fiscal, terá prejuízo na saída, ao pagar imposto de renda. "Nesse caso, seria melhor investir num plano do tipo VGBL, que cobra menos imposto na retirada", diz a consultora de investimentos Marcia Dessen. A caderneta de poupança é outro investimento questionável. "Os fundos DI dão segurança e são mais rentáveis", afirma Sergio Manoel Correia, da LLA Investimentos.

O
que ele faz
O
que deveria fazer

  • 50% dos recursos aplicados em imóveis
  • 30% em fundos DI
  • 8% em planos de previdência privada
  • 10% em participações em empresas
  • 2% em caderneta de poupança
  • 60% em fundos DI ou renda fixa
  • 25% em imóveis
  • 10% em dólar e euro
  • 5% em fundos IGP-M
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