Invest

Receita Federal faz alerta para golpe de empréstimos utilizando Pix

As supostas empresas de crédito condicionam a liberação do valor ao pagamento antecipado do Imposto sobre Operações Financeiras

Receita: o pagamento das supostas taxas ou IOF são feitos por meio de transferências via Pix para pessoas físicas (Rafael Henrique/SOPA/Getty Images)

Receita: o pagamento das supostas taxas ou IOF são feitos por meio de transferências via Pix para pessoas físicas (Rafael Henrique/SOPA/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de julho de 2022 às 13h41.

A Receita Federal alertou, na última quinta-feira, 30, que recebeu vários relatos de golpes envolvendo empréstimos e aproveitou para dar orientações de como evitá-los. De acordo com o órgão, as supostas empresas de crédito condicionam a liberação do valor ao pagamento antecipado do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Para convencer a vítima a recolher taxas inexistentes para a liberação do dinheiro, os estelionatários mostram notificações e documentos de arrecadação falsos.

De acordo com os relatos recebidos pela Receita, o pagamento das supostas taxas ou IOF são feitos por meio de transferências via Pix para pessoas físicas.

"Trata-se de golpe, já que a Receita Federal não fornece dados para recolhimento de tributos ou taxas via transferência", informa o órgão em nota.

O recolhimento do IOF é feito apenas mediante Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), pago pela entidade que fornece o crédito e não pelo contribuinte.

Além disso, os servidores da Receita não prestam serviços de empréstimos à população e nem entram em contato para cobrar esses tipos de taxas.

Caso haja suspeita de golpe, a orientação do órgão é registrar um boletim de ocorrência com a polícia, fornecendo todas as provas possíveis.

Acompanhe tudo sobre:EmpréstimosPIXReceita Federal

Mais de Invest

OpenAI e Microsoft renegociam parceria para viabilizar abertura de capital, diz Financial Times

Mega-Sena: resultado do concurso 2.861; prêmio é de R$ 45 milhões

Ouro a US$ 6 mil? Para este banco, metal pode quase dobrar de preço até o fim da década