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Que tipo de plano de previdência escolher em 2013

BrasilPrev indica quais serão as melhores aplicações para os planos de previdência privada no próximo ano


	BrasilPrev: fundos de dividendos devem ter bom desempenho em 2013
 (Stock.xchng)

BrasilPrev: fundos de dividendos devem ter bom desempenho em 2013 (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 09h57.

São Paulo – A Brasilprev, companhia de previdência privada do conglomerado Banco do Brasil, revelou algumas de suas estratégias de investimentos para o ano que vem em um evento para jornalistas. Para quem está na dúvida sobre qual plano de previdência escolher, uma boa dica pode ser observar os investimentos que a companhia deve mirar em 2013 para checar se estas aplicações também fazem parte da carteira do fundo de previdência que você está procurando. 

Como a empresa precisa de uma estratégia eficaz não apenas para garantir a sua rentabilidade, como a de milhares de clientes que investem em seus planos de previdência, suas apostas para o ano que vem podem indicar o caminho certo. Veja a seguir os focos de investimentos da Brasilprev para 2013 e use as orientações da empresa a favor da sua escolha.  

Fundos de investimento 

Segundo Altair César de Jesus, superintendente de investimento da Brasilprev, uma das primeiras estratégias da companhia será aumentar a participação de investimentos em renda variável, que são as aplicações cujos rendimentos futuros não são definidos. “Nós devemos diversificar ao máximo e sair de algumas aplicações tradicionais, como o CDB para entrar com mais força no segmento de renda variável”, disse. 

Buscar planos de previdência mistos, que investem em renda fixa e renda variável, portanto, pode ser uma boa alternativa para o investidor individual. 

Dentro da renda variável, Jesus afirmou que os fundos de dividendos devem representar boa parte dos investimentos das carteiras da companhia. Os fundos de dividendos, assim como outros fundos de investimento, são uma espécie de condomínio, formados pela união de diversos investidores que disponibilizam seus recursos para investimentos financeiros comuns. No caso dos fundos de dividendos, os gestores que administram o fundo investem principalmente em ações de empresas boas pagadoras de dividendos. 

Os dividendos são a parcela de lucro que as empresas distribuem aos acionistas. As empresas boas pagadoras de dividendos são aquelas que conseguem repassar mais lucro aos acionistas, por possuir tendência de crescimento definida, não ter necessidade de reinvestir grande parte do seu capital e ter demanda estável. Empresas de utilidade pública se encaixam entre as boas pagadoras de dividendo porque oferecem serviços que continuam sendo demandados mesmo em momentos de crise. 


Tradicionalmente, as empresas do setor elétrico costumam ocupar boa parte das carteiras de fundos de dividendos. Mas, com a recente aprovação da Medida Provisória 579, que revê as regras para as concessões e condiciona as renovações ao compromisso de redução no preço da energia, estas empresas não têm obtido bons resultados na Bolsa.

Segundo o superintendente de investimento da Brasilprev, as empresas do setor elétrico não devem sair das carteiras da companhia, mas o investimento nestas ações não deve ser ampliado. “As pessoas pensam que o setor elétrico acabou, mas isso não é verdade. Por isso, nós já diminuímos o investimento no setor elétrico, mas não vamos reduzir mais, apenas vamos aumentar os investimentos em outras empresas dos setores de utilidade pública”, afirma. 

Essas outras empresas seriam, segundo ele, principalmente companhias dos setores de infraestrutura. Empresas que possuem concessões de portos, aeroportos e estradas, de acordo com Jesus, devem ser boas alternativas para os investimentos, principalmente porque elas devem se beneficiar dos grandes eventos que estão previstos, como Copa do Mundo e OIimpíadas. Vale a pena, portanto, buscar um plano de previdência que invista em um tipo de fundo que privilegie as empresas de utilidade pública que não fazem parte do setor de energia. 

Renda Fixa

Dentro da renda fixa, a estratégia da Brasilprev é fugir dos investimentos cuja rentabilidade oscila em função da taxa Selic. “Nós vamos buscar investimentos que são desvinculados do CDI, que acompanhem a inflação”. 

No Tesouro Direto, por exemplo, as LFTs são títulos que variam de acordo com a taxa Selic. E as NTN-B são títulos que possuem rentabilidade atrelada ao IPCA, principal índice de inflação. Informe-se com o seu corretor ou com sua seguradora se o plano de previdência prospectado investe em ativos atrelados à inflação e principalmente, se ele não possui muitos ativos indexados ao CDI. Com a redução da taxa Selic, a rentabilidade desses ativos provavelmente não vai garantir uma aposentadoria tranquila.

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